Depois de uma noite de festa com pastores evangélicos e simpatizantes numa churrascaria do Queens, Jair Bolsonaro, pré-candidato à Presidência pelo PSC, madrugou em Nova York. Logo cedo, estava de pé para um café da manhã com investidores no Council of the Americas, organização que defende o livre mercado, em Manhattan.
Na saída, seu filho, Eduardo Bolsonaro, também deputado federal pelo PSC, postou um vídeo no Instagram contando que foi “bem bacana” a conversa com brasileiros e americanos na instituição.
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“Falamos de uma aproximação com os Estados Unidos, normas tributárias”, disse. “A gente pode notar a vontade que as pessoas aqui têm de investir no Brasil, mas há dificuldade devido à falta de acordos e cooperação. Isso daí é fruto do viés ideológico do PT que afastou os Estados Unidos do nosso comércio.”
Mais tarde, chegando à sede da agência de notícias Bloomberg, onde daria uma entrevista, o pré-candidato Jair Bolsonaro bateu na mesma tecla, insistindo na ideia central de sua turnê americana, que é firmar sua imagem como um político menos radical e mais liberal, amigo do mercado, tal qual Donald Trump, seu ídolo máximo.
“É difícil sair do Brasil e chegar junto ao mercado com o manto da desconfiança”, disse Bolsonaro na entrada do prédio. “O que os investidores querem é alguém que lute para diminuir o Estado. É importantíssima a desburocratização. Você tem que honrar o acordado, não pode mudar as leis.”
O deputado reconheceu ainda que sua aproximação com o mercado internacional ainda é “superficial” nesse seu primeiro contato, mas que tem sentido confiança depois de conversas que teve com investidores americanos.
Bolsonaro encerra sua viagem aos EUA passando por Washington, onde dará uma palestra, e retornando a Nova York para outro possível debate antes de regressar ao Brasil.
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