Ainda rodando baixos índices de intenção de votos nas pesquisas, o presidenciável Henrique Meirelles (MDB) subiu o tom na defesa da segurança pública, tema que favorece o concorrente e líder nas pesquisas Jair Bolsonaro. (PSL). Nesta quinta-feira (13), durante sabatina promovida por Folha, UOL e SBT, ele prometeu que, se eleito, vai criar um “botão do pânico” para combater o feminicídio no Brasil.
O candidato detalhou a ideia, explicando que se trata de um dispositivo que poderá ser requisitado em delegacias da mulher ou por telefone quando as mulheres que se sentirem ameaçadas. “Ela recebe um botão conectado eletronicamente. E no momento em que se sente ameaçada, aciona o botão e a delegacia mais próxima atende imediatamente tendo viatura e sistemas de comunicação, para verificar a ameaça e tomar as providências”, disse.
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Segundo Meirelles, esse sistema funcionaria também para reduzir a pressão das ameaças porque intimidaria os agressores. “Já existe um projeto inclusive aqui em São Paulo, mas nunca funcionou. Faltou competência para implementar”, disse Meirelles, aproveitando para criticar o concorrente tucano Geraldo Alckmin.
O emedebista enfatizou a questão da segurança e mirou a politica de armas de Bolsonaro. “Uma solução que não funciona é a polícia e o governo dizerem que não têm nada a ver com isso e que cada um se arme e vá se defender. A função do governo é garantir a segurança. Eu não posso, como governo, entregar isso para as pessoas”, disse.
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“Juntamente com o programa da informação do governo federal, nós vamos enfrentar definitivamente o problema de segurança no Brasil e dar condições de que cada brasileiro viva em paz, que não fique assustado com a possibilidade de ser assaltado ou vítima de violência, porque isso é um absurdo. Isso é chocante”, afirmou.
Como já disse anteriormente em debates, Meirelles voltou afirmar que o estado de São Paulo exportou crime.
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