| Foto: Divulgação/PF

A Polícia Federal informou nesta segunda-feira (10) que está analisando “dados financeiros” de Adelio Bispo Oliveira, 40 anos, esfaqueador do candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL). O rastreamento faz parte de uma série de diligências da PF para “identificar todas as possíveis conexões e motivações do crime”. A polícia quer saber como ele se sustentava se estava desempregado fazia meses.

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O diretor-geral da PF, Rogério Galloro, informou ainda que uma perícia está sendo feita em celulares apreendidos com Adélio. Os investigadores buscam mensagens de texto mandadas por SMS ou por aplicativos como Whatsapp. É possível, ainda, recuperar eventuais comunicações que tenham sido apagadas.

Bolsonaro foi golpeado na tarde de quinta (6), quando fazia campanha no centro de Juiz de Fora, em Minas. Ele foi operado e está internado no Hospital Albert Einsten, em São Paulo.

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A PF informou, ainda, que prossegue com o trabalho de “coleta de depoimentos, análise de dados financeiros e de outros dados existentes em imagens, mídias, computadores, telefones e documentos apreendidos”.

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Bispo foi autuado em flagrante indiciado com base no artigo 20 da Lei de Segurança Nacional. Se processado e condenado pode pegar até 20 anos de prisão. Por meio do inquérito, a PF quer “esclarecer, em toda a sua extensão, as demais circunstâncias vinculadas ao fato criminoso”.

A equipe da Delegacia da PF em Juiz de Fora conta com o apoio de policiais e recursos da Superintendência Regional de Minas Gerais e também de outras unidades da corporação.

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