Futuro presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL) passou a contar nesta segunda-feira com reforço na segurança. A Polícia Federal irá dedicar ao presidente o protocolo número 5, dispensado a chefes de Estado.
A nova equipe é formada por 55 policiais, além de dois delegados designados a coordenação. Alexandre Ramagem será o coordenador de segurança, enquanto Daniel França fará a conexão entre as equipes de Bolsonaro e a Polícia Federal.
Essa equipe de segurança pode inclusive ter reforços, em caso de necessidade, e irá atuar na proteção da família do presidente eleito, na residência e no gabinete de transição.
Alteração no protocolo
A mudança no nível de segurança aconteceu por dois motivos. O primeiro, mais óbvio, é pelo fato de Bolsonaro ser o futuro novo presidente, o que faz com que métodos e práticas dispensadas a chefes de estado sejam necessários.
Outro motivo foi o desentendimento entre Bolsonaro e o delegado Antônio Marcos Teixeira, responsável pela equipe que fez segurança do candidato desde o dia em que sofreu um atentado à vida em Juiz de Fora (MG). Teixeira teria repreendido os agentes federais que permitiram que o então candidato colocasse parte do corpo para fora do carro da PF e acenasse para a população na chegada a residência após votar.
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Daniel França já fazia parte da equipe da PF junto a Bolsonaro até o dia do atentado, e agora foi nomeado para fazer a interface entre a campanha e a Polícia Federal. Já Remagem foi titular de uma investigação que prendeu os então deputados estaduais Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi. Agora, ele fará a coordenação de segurança do presidente eleito.
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