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Maurício Gerum, procurador regional da República. | TRF4/Divulgação
Maurício Gerum, procurador regional da República.| Foto: TRF4/Divulgação

O procurador regional da República, Maurício Gerum, fez críticas à pressão política sofrida pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em Porto Alegre, para tentar favorecer o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no julgamento do recurso do caso tríplex. A fala de Gerum foi o segundo ato da sessão, que começou às 8h30 desta quarta-feira (24) com a leitura do relatório do desembargador João Pedro Gebran Neto. A participação do procurador abre os debates que vão selar o futuro de Lula.

“As tropas de choque se formam no Parlamento como instrumento de supressão do diálogo e imposição da força como fonte de decisão. Patrocinou-se movimento que procurou contaminar o processo judicial com essa falta de maturidade democrática”, declarou.

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“Uma tropa de choque com atuação nos mais diversos aspectos foi criada com o objetivo de perpetuação de um projeto político pessoal que não admite outra solução nesse processo que não seja a absolvição”.

A procuradoria deseja que a pena de Lula seja aumentada pelo TRF-4 em relação à sentença original do juiz Sergio Moro, em primeira instância. Gerum também insistiu sobre a qualidade das provas em discussão.

“Há provas e elas vêm de um dos principais personagens, o Léo Pinheiro. A OAS só assumiu o empreendimento no Guarujá porque Vaccari Neto pediu a reserva do apartamento. O apartamento era de Lula desde o dia em que a OAS passou a para estudar os empreendimentos da Bancoop. Só ficou em nome da OAS porque foi a orientação que ele recebeu. Os custos com o apartamento só foram abatidos da conta corrente após o OK do ex-presidente Lula”, justificou.

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