| Foto: Miguel Schincariol/ AFP; Alexandre Mazzo/Gazeta do Povo; Luiz Blaco/A2IMG; e Felipe Rosa/Tribuna do Paraná

Mais seis candidaturas à Presidência da República serão oficializadas neste sábado (4) com a realização das convenções nacionais do PSDB, PT, Podemos, Rede, Novo e Patriotas. Ao todo, as eleições deste ano devem contar com pelo menos 13 candidatos a presidente, salvo alianças de última hora que unifiquem campanhas.

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O prazo para registro das chapas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) termina no dia 15 de agosto. Até lá, os candidatos a presidente e vice-presidente, bem como as coligações partidárias, deverão estar definidas. Neste domingo (5) se encerra o período para realização das convenções.

O PT fará algo inédito – lançar um candidato ao Planalto que está preso. Luiz Inácio Lula da Silva cumpre pena de prisão em Curitiba, desde abril, após ser condenado na Operação Lava Jato em duas instâncias judiciais. A candidatura do ex-presidente deve ser impugnada pelo TSE com base na Lei da Ficha Limpa, mas o partido insiste em lançá-lo, confiando que poderá obter uma decisão judicial favorável que garanta a presença de Lula nas urnas. A convenção acontece em São Paulo.

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Já o PSDB confirmará a chapa com Geraldo Alckmin presidente e a senadora Ana Amélia (PP-RS) como candidata a vice-presidente durante a reunião da sigla, em Brasília. O partido tucano terá a maior coligação para a disputa eleitoral, com nove legendas de sustentação: PTB, PSD, PPS e as siglas do chamado Centrão, como PP, DEM, PR, PRB e Solidariedade. O apoio suprapartidário deve lhe conferir o maior tempo de propaganda no rádio e na TV.

Outro partido que fará sua convenção em Brasília e com um candidato a vice já definido é a Rede Sustentabilidade. A ex-senadora e ex-ministra Marina Silva disputará sua terceira eleição para presidente com o médico sanitarista Eduardo Jorge, do PV, como companheiro de chapa.

Já o novíssimo Podemos escolheu Curitiba, a terra da Lava Jato, para realizar a reunião nacional que lançará o senador Alvaro Dias a presidente. O parlamentar conta com os apoios já declarados do PSC, que indicou o economista Paulo Rabello de Castro, ex-presidente do BNDES, para ser seu vice, e do PTC, sigla do também senador Fernando Collor, ex-presidente da República. Também realizam suas convenções o partido Novo, que confirmará a candidatura ao Planalto do empresário João Amoêdo, e o Patriotas (antigo PEN), que tem como pré-candidato o deputado federal Cabo Daciolo (RJ).

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