O presidente do TSE Luiz Fux minimizou as ausências da maioria das siglas. Disse que não houve aviso prévio da assinatura de um termo de compromisso.| Foto: Beto Barata/PR

Apenas 10 dos 35 partidos políticos atenderam a um chamado do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para discutir e firmar um compromisso contra a propagação de fake news (notícias falsas) nas eleições deste ano. A reunião no início da noite desta terça-feira (7) foi dirigida pelo presidente do tribunal, o ministro Luiz Fux. Todas as 35 legendas com registros no TSE foram chamadas, mas apenas DEM, PCdoB, PSDB, PDT, PRB, PSC, PSD, PSL, PSOL e Rede enviaram representantes. Já siglas encrencadas na Operação Lava Jato, como PT, MDB e PP, simplesmente não compareceram.

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No encontro, Fux apresentou um termo de compromisso em que se propõe a colaboração de todos para evitar as notícias falsas. “Entendemos que deveríamos também ter os partidos como colaboradores, que se juntem, para que tenhamos a nossa democracia imune de qualquer dúvida. Os termos da colaboração são simbólicos, que encerram compromissos éticos, colaboração de homens de bem”, afirmou Fux ao fim da reunião.

O presidente do TSE minimizou as ausências da maioria das siglas. Disse que não houve aviso prévio da assinatura de um termo de compromisso. Destacou ainda a participação de diversas frentes no combate às fake news nessa eleições em que, segundo ele, “o mundo estará de olho no Brasil”.

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“Temos um conselho composto de órgãos de inteligência, apoio da Polícia Federal, do Ministério Público Federal, das plataformas, que também se comprometeram em conjurar qualquer tipo de contaminação e da imprensa, fonte primária de indagações sobre procedência das notícias”.

Ele afirmou, porém, que mais importante que a prevenção e a repressão é a colaboração. “Os partidos são coadjuvantes do TSE na manutenção da rigidez e da ética no ambiente eleitoral”.

O combate à disseminação de notícias falsas foi o carro-chefe da gestão de Fux no TSE. Ele chegou a dizer que a eleição pode chegar a ser anulada caso um candidato seja eleito com a divulgação de fake news. Luiz Fux deixará o TSE em agosto, quando a ministra Rosa Weber assumirá o comando da Corte eleitoral.

Leia o termo de compromisso

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