Embora não tenha garantido nenhuma vitória em primeiro turno nas eleições a governadores estaduais, o PSDB ainda pode ser o partido com mais brasileiros sob sua administração.
O partido disputa o segundo turno em sete estados, inclusive nos dois mais populosos do país, SP e MG, além de CE, MS, RO, RS e RR. Se ganhar em todos, pode governar quase 83 milhões de pessoas - 40% da população brasileira, hoje em 208,5 milhões.
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Ainda há indefinição sobre os futuros governadores de 129,4 milhões de pessoas que vivem no DF e nos 13 estados que terão segundo turno. 13 estados decidiram a disputa já no último domingo (7), mas eles representam uma população menor: 79,1 milhões de pessoas.
A Folhapress projetou as populações que cada partido pode levar se vencer todas as disputas do segundo turno. O PSB é quem aparece em segundo lugar: pode governar 69,1 milhões. É que o candidato do partido, Márcio França, disputa o governo de São Paulo contra o tucano João Doria, e só aí são 45,5 milhões de pessoas, de acordo com o IBGE.
O PT já não conseguirá repetir o desempenho das últimas eleições. Sem o governo de Minas, já que o atual governador, Fernando Pimentel, nem chegou ao segundo lugar, o Partido dos Trabalhadores garantiu o governo de 27,2 milhões de pessoas em três estados (Ceará, Bahia e Piauí), e podem levar ainda o RN, chegando a 30,6 milhões.
Partidos menores como o PSL e o PSC cresceram na esteira da popularidade do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) e ficaram em primeiro lugar no Rio de Janeiro, Amazonas e Roraima.
Se vencer no Rio e Amazonas, o PSC levará o governo de 21,2 milhões de pessoas. Já o PSL, se vencer em Roraima, onde chegou em primeiro lugar no primeiro turno, e em Rondônia e Santa Catarina, onde ficou em segundo lugar, pode angariar inéditas 10 milhões de pessoas. Viradas podem ocorrer, apesar de serem menos comuns: foram só 31% dos casos desde 1990, quando o segundo turno foi instituído.
Vitorioso também saiu o DEM, que não levou nenhum estado nas últimas eleições e neste ano venceu em primeiro turno os governos de Goiás e Mato Grosso, que somam 10,4 milhões de brasileiros - o partido ainda disputa o segundo turno do Pará e do Rio de Janeiro.
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