Após longa conversa na noite desta quarta-feira, o futuro chefe Casa Civil, o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), praticamente bateu o martelo que o senador Magno Malta (PR-ES) terá um cargo no primeiro escalão do governo. Os dois conversaram no gabinete de Malta.
Aliado do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), o pastor Silas Malafaia já havia anunciado que o senador derrotado na disputa pela reeleição no Espírito Santo seria o provável ministro do Ministério de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, pastas que serão unificadas e pode ser batizada como Ministério da Família.
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A nova pasta atuará em várias frentes. O MDS é responsável pela condução do Bolsa Família, entre outras políticas sociais. A pasta dos direitos humanos trata de temas sensíveis e alguns deles foram razões de polêmica envolvendo o presidente eleito, Jair Bolsonaro. Essa área cuida de políticas raciais, de LGBTs, políticas para mulheres e criança e adolescente.
Bolsonaro decidiu manter os Direitos Humanos como ministério. Durante a campanha deu declarações que essa área voltaria a funcionar como uma secretaria.
Oportunidade perdida
Magno Malta poderia ser hoje o vice-presidente da República, mas recusou compor a chapa com Bolsonaro e fez uma opção, que julgou à época ser mais segura, de tentar a reeleição para o Senado no seu estado. Ele não se reelegeu e terminou em terceiro lugar.
O senador capixaba é muito próximo a Bolsonaro, como foi dos últimos presidentes eleitos do país. Apoiou Lula, Dilma Rousseff e Michel Temer.
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Por essa proximidade com o presidente eleito, ele aguardava um sinal de ocupar um cargo de relevância na Esplanada dos Ministérios. Não queria uma secretaria de ministério, mas o seu próprio. E parece estar conseguindo.
Evangélico, Malta apareceu várias vezes fazendo orações ao lado de Bolsonaro, até mesmo no leito da UTI da Santa Casa de Juiz de Fora (MG). E divulgou o vídeo nas suas redes sociais.
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