Os ministros da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) começaram a julgar na sexta-feira (4) um recurso que pode conceder liberdade ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Integrantes do tribunal que acompanham o julgamento virtual (o julgamento não vai ocorrer em sessão com a presença dos ministros) da reclamação que pede a libertação do petista afirmam que o ministro Dias Toffoli entregou seu voto.
Segundo o registro do sistema, ele acompanhou o relator Edson Fachin, que em todas as ocasiões votou contra o ex-presidente. O voto de Toffoli é o prenúncio de uma derrota para Lula. Além dele e de Fachin, Celso de Mello, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski também participam dessa votação e devem se manifestar sobre o caso.
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Em abril, a defesa do petista apresentou um recurso contra sua prisão e pediu a liberdade de Lula. Ele foi detido em 7 de abril, depois de ser condenado e de ter um recurso rejeitado pelo TRF-4, a segunda instância da Lava Jato. De acordo com seus advogados, Lula ainda poderia apresentar outro recurso antes que o TRF-4 considerasse os recursos esgotados.
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Relator da Lava Jato, Fachin remeteu o recurso para o plenário virtual do Supremo. Ele já havia negado recurso anterior apresentado pela defesa. Colegas de Fachin no colegiado, Toffoli, Lewandowski, Gilmar Mendes e Celso de Mello são contra a prisão após condenação em segunda instância.
A votação é feita por meio de uma plataforma eletrônica interna no sistema do STF que funciona 24 horas por dia.
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