O caso do tríplex, pelo qual o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi preso no sábado (07) não seu único com a Justiça. Só em Curitiba, o ex-presidente responde a mais dois processos na Justiça Federal: um relacionado ao sítio em Atibaia e outro relacionado ao terreno para o Instituto Lula. Este último, inclusive, já está quase chegando ao fim e uma eventual sentença de Moro pode sair nos próximos meses.
No dia 21 de junho, Lula ficará frente a frente com o juiz federal Vallisney Oliveira, da 10.ª Vara Federal de Brasília. O petista vai ser interrogado no processo que apura a compra de caças de uma empresa sueca e a edição de uma medida provisória que beneficiou montadoras no Brasil. Lula responde, ainda, a outros dois processos referentes à Operação Zelotes e mais um referente à Lava Jato, em Brasília.
O processo da Lava Jato que está em Brasília já está pronto para uma sentença. Lula foi acusado de obstrução de Justiça por supostamente ter tentado comprar o silêncio do ex-diretor Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró. O Ministério Público Federal (MPF) pediu a absolvição de Lula no processo por falta de provas.
Denúncias
Além dos sete processos judiciais a que responde, Lula também é alvo de duas denúncias que aguardam análise da Justiça Federal de Brasília. Ambas foram feitas pela Procuradoria-Geral da República ao STF, mas o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato na Corte, desmembrou as peças para a primeira instância por não tratarem de pessoas com prerrogativa de foro.
A primeira denúncia diz respeito a uma suposta tentativa de obstrução da Justiça através da nomeação de Lula como ministro da Casa Civil da ex-presidente Dilma Rousseff, pouco antes do impeachment. A segunda coloca Lula como chefe do“quadrilhão do PT”. Esta última foi desmembrada e parte da denúncia – contra a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e seu marido, Paulo Bernardo – continua no STF.
Para Lula virar réu nesses dois casos, a Justiça precisa acatar as denúncias da PGR, o que não tem prazo para acontecer.
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