O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, defendeu nesta quinta-feira (16) que o horário de verão do ano que vem tenha início apenas em novembro, após a realização do segundo turno das eleições. O ministro mandou um ofício ao presidente Michel Temer para tratar da questão, além de expor os motivos pessoalmente em reunião no Palácio do Planalto.
Gilmar lembra que, como o Brasil tem quatro fusos horários diferentes em razão da dimensão territorial, o início e o término das eleições não ocorrem de forma simultânea no país. Isso obriga a Justiça Eleitoral a divulgar os primeiros resultados da apuração para presidente da República somente quando é encerrada a votação no estado do Acre, último a fechar as urnas.
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O horário de verão, explica o presidente do TSE, agrava essa situação, pois entra em vigor sempre no terceiro domingo de outubro de cada ano (2018, cairá no dia 21). A realização do segundo turno está marcada para o último domingo de outubro (dia 28). Por isso, a solicitação para que se mude a data.
O pleito foi levado a Gilmar há poucos meses por representantes dos tribunais eleitorais, especialmente dos estados do Acre, Amazonas e Roraima. Mendes esteve reunido nos últimos meses com governadores das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste para tratar do assunto.
A alteração é uma das possibilidades encontradas, já que a data do período eleitoral, por lei, não pode sofrer alteração. Técnicos do Ministério de Minas e Energia e do TSE estão em contato em busca de alternativas para a mudança. A ideia é elaborar um estudo sobre o real impacto que o adiamento do início do horário de verão em duas semanas, para 4 de novembro, poderia trazer no consumo de energia.
Leia na íntegra o ofício do presidente do TSE
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