O governo estipulou o valor de R$ 50 mil para a venda de cada uma das seis distribuidoras de eletricidade hoje controladas pela Eletrobras. Os vencedores dos leilões terão que aportar R$ 2,4 bilhões no capital das empresas.
Os termos da privatização foram aprovados pela Conselho do Programa de Parcerias e Investimentos na quarta-feira (8) e publicados no Diário Oficial desta quinta (9).
Serão privatizadas as distribuidoras de eletricidade que atendem os Estados de Roraima, Rondônia, Acre, Amazonas, Alagoas e Piauí.
O valor de venda é simbólico e justificado pelo governo com o alto endividamento das companhias, que soma R$ 20,8 bilhões.
Estudo de privatização feito pelo Consórcio Mais Energia B (PwC Brasil, Strategy&, Siglasul e Loeser e Portela Advogados Associados) apontou que, juntas, as seis valem R$ 10,2 bilhões.
O BNDES informou que abrirá nos próximos dias “data room” para potenciais interessados avaliarem as empresas. A previsão é que os leilões sejam realizados até abril de 2018.
Os vencedores serão as empresas que apresentarem maior deságio em relação à tarifa cobrada dos consumidores.
A Eletrobras terá que aprovar o modelo de venda e decidir que participação manterá em cada companhia – a resolução do PPI permite que a estatal fique com até 30%.
A resolução possibilita ainda a venda de ações aos empregados das empresas, até o limite de 10% da participação da Eletrobras.
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