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O presidente Jair Bolsonaro (PSL) foi submetido a uma tomografia no abdômen que descartou complicações cirúrgicas, informou neste domingo (3) o hospital Albert Einstein, onde ele foi internado uma semana antes para uma operação de reconstrução do trânsito intestinal e retirada de bolsa de colostomia.

O estado de saúde dele é estável, de acordo com o boletim médico, mas visitas continuam restritas, por orientação da equipe.

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Bolsonaro teve uma paralisia no intestino, que provocou náuseas e vômitos no sábado (2). Tecnicamente, a condição clínica é chamada de “íleo paralítico”.

A assessoria da Presidência havia informado se tratar de uma “reação normal e decorrente da retomada da função intestinal”, mas médicos ouvidos pela reportagem disseram que a situação poderia indicar uma piora no quadro clínico.

Além da informação de que não houve complicações, o comunicado do Einstein deste domingo relatou que o presidente segue sem dor e sem sinais de infecção.

Ele continua também com uma sonda nasogástrica, colocada para retirar o líquido em excesso no estômago.

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O paciente está recebendo nutrição parenteral exclusiva, por meio de sonda. Não há previsão de evolução na dieta --quando isso ocorrer, o plano é que ele comece ingerindo alimentação pastosa e depois passe para a sólida.

Os médicos comunicaram ainda que Bolsonaro mantém a rotina de fisioterapia respiratória e de exercícios motores no quarto, com um equipamento para pedalar. A equipe também toma medidas para prevenir trombose.

Carlos Bolsonaro, filho do presidente, chegou a escrever no sábado nas redes sociais que o pai “teve uma recaída” e pediu orações e apoio. Depois, a Presidência disse que ele estava bem e que não houve anormalidades.

Neste domingo, em nova mensagem (replicada pelo perfil do presidente), o vereador pelo PSC-RJ afirmou que o pai apresenta melhora e “acordou bem e animado”.

Os assessores negam qualquer piora e dizem que o quadro clínico é normal e esperado para um paciente que foi submetido a tantas grandes cirurgias num período de quatro meses.

A operação de segunda-feira passada (28), que durou sete horas, foi a terceira desde que ele tomou uma facada na barriga, em setembro de 2018, durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG).

Inicialmente a alta era prevista para dez dias após a cirurgia, mas nem Einstein nem Presidência falam em data exata. Uma confirmação virá à medida que o quadro evoluir e as restrições começarem a ser revistas.

A orientação dos médicos é para que o paciente assista à televisão com moderação e evite falar, já que isso pode provocar acúmulo de gases na região do abdômen e atrapalhar a cicatrização.

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