O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin homologou no final da manhã desta quinta-feira (18) a delação dos donos do frigorífico JBS, Joesley e Wesley Batista. Fachin também negou o pedido de prisão do senador Aécio Neves (PSDB), solicitado pela Procuradoria-Geral da República (PGR). O pedido não será mais decidido pelo plenário do STF, a não ser que a PGR recorra da decisão. O tucano permanece afastado do mandato.
Após a homologação, a expectativa agora é saber quando Fachin irá levantar o sigilo da delação. Aécio aparece em uma gravação pedindo R$ 2 milhões ao executivo da JBS Joesley Batista. No áudio, entregue à PGR, o senador diz que o dinheiro seria usado para pagar despesas com sua defesa na operação Lava Jato.
Além de Aécio, outro parlamentar com pedido de prisão da PGR é o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR). O caso dele deve ser julgado pelo plenário nesta quinta-feira. Ele foi filmado pela Polícia Federal (PF) recebendo o que seria uma propina de R$ 500 mil da empresa JBS. Até quarta-feira (17), Rocha Loures estava em Nova York, onde daria uma palestra sobre a política brasileira e as perspectivas para a agenda de reformas do governo Temer a um grupo de investidores internacionais.
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