Os funcionários dos Correios vão entrar em greve por prazo indeterminado a partir das 22h de segunda-feira (12), por tempo indeterminado. O principal motivo da paralisação é evitar mudanças no plano de saúde dos funcionários, que envolvem a cobrança de mensalidades do titular e de dependentes.
A categoria cruza os braços no mesmo dia em que o Tribunal Superior do Trabalho (TST) começa julgamento referente ao plano de saúde, depois de trabalhadores e empresa terem, sem sucesso, tentado chegar a um acordo sobre a questão. Hoje, a assistência bancada pela empresa supera os R$ 12.000 por funcionário e custa R$ 1,8 bilhão por ano.
Segundo a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), a direção da empresa quer que os funcionários arquem com mensalidades do plano, assim como a retirada de dependentes. Além disso, afirma, o benefício poderá ser reajustado conforme a idade, chegando a mensalidades acima de R$ 900,00. A alteração defendida pela gestão da estatal retiraria pais, filhos e cônjuges do plano.
Em nota, a Fentect afirma ainda que a estatal vai fechar 2.500 agências próprias. “Todo o desmonte promovido pela gestão dos Correios tende a prejudicar ainda mais os serviços à população”, afirmam. “Quanto ao reajuste dos preços dos serviços da estatal, a federação e toda a categoria concorda com a sociedade e discorda de aumentos abusivos nos valores”, diz o comunicado.
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