| Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

A greve geral desta sexta-feira (28) deve levar milhares de manifestantes à Esplanada dos Ministérios. Desde o início da semana, batalhão especial da Polícia Militar, Força Nacional de Segurança e a Polícia Legislativa do Congresso Nacional se preparam para proteger prédios públicos e para conter os possíveis excessos dos atos.

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Os acessos ao Congresso Nacional, ao Itamaraty e ao Palácio do Planalto estão fechados por alambrados de ferro. A visitação ao Congresso foi suspensa desde o início da semana e, desde a tarde desta quinta (27), está proibido pisar no gramado em frente à Câmara e ao Senado.

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Um grupo de cerca de 3 mil indígenas está acampado em Brasília e fazem protesto contra a não demarcação de suas terras. Eles devem engrossar os atos desta sexta. Servidores do Parlamento e do Tribunal de Contas da União (TCU) decidiram aderir à greve nesta quinta e vão exibir os nomes dos 296 deputados que votaram a favor da reforma Trabalhista.

Agentes da Força Nacional de Segurança cercam prédios públicos em Brasília.
Na sede do governo federal, seguranças fazem um cordão de isolamento.
Esquema de segurança para evitar distúrbios durante a greve mobiliza centenas de policiais e militares.
Grades de ferro foram instaladas em pontos estratégicos dos prédios públicos.

Na porta dos gabinetes dos deputados petistas cartazes informam que esses espaços não estarão abertos e que todos os funcionários foram liberados para participar dos protestos. O Congresso terá funcionamento normal, mas somente parlamentares e credenciados poderão entrar no prédio. A recomendação é que servidores que forem trabalhar não deixem seus carros nas imediações da Esplanada.

As centrais sindicais não arriscam número de manifestantes, mas acreditam que pode ultrapassar a 70 mil pessoas nas ruas na capital. O presidente nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Wagner Freitas, acompanhou a votação da reforma Trabalhista na quarta-feira (26) dentro do plenário e disse que esta será a maior greve geral da história do Brasil.

“Vamos mostrar nosso repúdio contra todos esses deputados que enterraram os direitos dos trabalhadores. Vamos fazer o enterro coletivo de todos eles, mostrando as fotos de cada um”, disse Freitas.