![General Mourão: o maior inimigo do capitão Bolsonaro? | /](https://media.gazetadopovo.com.br/2018/09/fd31402cee27414285d57d1dcd709cfd-gpLarge.jpeg)
O candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro (PSL), general Hamilton Mourão (PRTB), fez críticas na quinta-feira (27) ao 13.º salário e ao adiantamento de férias, em palestra a empresários no Rio Grande do Sul. Pouco depois, em entrevista à Gazeta do Povo, ele esclareceu que um futuro governo do capitão reformado não pretende mexer nesses direitos, porque isso seria um “tiro no olho”. Não adiantou muito: o general foi repreendido – em público, via Twitter – por Bolsonaro.
Não é a primeira vez que declarações e atitudes do general causam problemas ao capitão, em especial após o atentado sofrido pelo candidato no início de setembro. O programa Café da República desta sexta-feira (28) aborda os problemas da campanha criados pelos próprios aliados do candidato.
Mourão disse que casas com mãe e avó são “fábricas de desajustados”; chamou de “mulambada” os países latino-americanos e africanos com quem o Brasil tem relações; disse que o Brasil tem uma herança cultural de indolência de indígenas e malandragem de africanos; propôs uma nova Constituição sem a participação de representes do povo; insinuou a hipótese de “autogolpe” num futuro governo, em caso de “anarquia”; e quis participar de debates no lugar de Bolsonaro sem antes consultar a própria campanha.
O fogo amigo não veio só do general. Lá atrás, o presidente do PSL, Gustavo Bebianno, insinuou que Bolsonaro talvez não participasse mais de debates, o que foi desmentido pelo próprio candidato, Mais recentemente, o economista Paulo Guedes, “Posto Ipiranga” do candidato do PSL, falou sobre a criação de uma espécie de nova CPMF, o que foi aproveitado pelos adversários. E agora uma reportagem da revista “Veja” resgata um processo aberto pela ex-mulher de Bolsonaro em que ela o acusava de ocultação de patrimônio e furto de R$ 600 mil em joias e US$ 30 mil em dinheiro que estavam num cofre.
-
Impasse sobre guerras ofusca agenda de Lula no G20 para combater a fome e taxar super-ricos
-
Após críticas de Maduro, TSE desiste de enviar observadores para as eleições da Venezuela
-
Decisão do STF de descriminalizar maconha gera confusão sobre abordagem policial
-
Enquete: na ausência de Lula, quem deveria representar o Brasil na abertura da Olimpíada?
Deixe sua opinião