O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), informou no final da tarde desta quarta-feira (13) que a votação da reforma da Previdência havia sido adiada para fevereiro. Mas o próprio presidente Michel Temer (PMDB) e outros governistas trataram de correr para negar a informação e dizer que ainda esperam que o texto seja votado neste ano.
Em nota, Jucá afirmou haver um acordo entre os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), para que a reforma da Previdência seja votada somente em fevereiro.
Também em nota, a Presidência da República informou que espera que a discussão da proposta de emenda à Constituição (PEC) da reforma comece a ser discutida na Câmara nesta quinta-feira (14). “Somente depois disso, o presidente [Temer][ discutirá com os presidentes do Senado Federal, Eunício Oliveira, e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, a data de votação da proposta”, diz o texto do Planalto.
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, também disse que não houve decisão do governo em votar a reforma da Previdência somente em fevereiro. Segundo o ministro, o anúncio do senador Romero Jucá é uma “opinião”. “O senador Romero Jucá, inclusive acabei de falar com ele, expressou a sua opinião de que ele acha isso uma solução viável e possível que ocorra. Evidentemente que isso não é uma decisão ainda. Continuamos trabalhando e temos como objetivo votar o mais rápido possível. Se possível ainda, de fato, na semana que vem”, disse Meirelles.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), depois de insistentemente ser cobrado para se pronunciar, disse que não foi fechado acordo nenhum para votar a reforma só no ano que vem. Ele inclusive marcou a leitura do relatório da PEC para esta quinta. Mas admitiu que a votação do texto pode sim ficar para fevereiro.
O líder do governo na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), evitou comentar declaração do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), de que a reforma da Previdência só será votada em fevereiro de 2018. Sem confirmar nem negar, Ribeiro disse apenas que a ideia inicial era que os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), e o presidente Michel Temer dessem coletiva conjunta nesta quinta-feira para falar sobre o assunto.
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