O futuro ministro da Casa Civil do governo Jair Bolsonaro (PSL), Onyx Lorenzoni (DEM-RS), afirmou nesta quarta-feira (14) que os atuais ministérios do Desenvolvimento Social e o de Direitos Humanos serão fundidos e vão passar a se chamar ministério da Cidadania. A pasta vai cuidar das áreas de desenvolvimento social, direitos humanos e política antidrogas.
Ele também disse, em entrevista à Rádio Gaúcha, que a equipe de transição trabalha com duas propostas para o atual Ministério do Trabalho. Em uma delas, as funções da pasta poderiam ir para o futuro ministério da Cidadania. “Para sair de 30 ministérios para 15 ou 17, tem que fazer essa estruturação, e isso é bem complexo”, comentou Lorenzoni.
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Possível ministério da Produção
O segundo modelo cogitado é transferir o Trabalho para o possível ministério da Produção, como deverá se chamar o atual Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Nesse caso, o atual MDIC, que deve ceder a parte de comércio exterior para o futuro ministério da Economia, abrigaria as funções do Trabalho e também a secretaria de políticas públicas para o emprego.
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Já a concessão das cartas sindicais, que têm sido um “foco permanente de corrupção”, nas palavras de Onyx, ficariam para o futuro ministério da Justiça e da Segurança Pública, que será assumido pelo juiz Sergio Moro no ano que vem.
Inicialmente, o ministério do Trabalho seria extinto. Mas Bolsonaro recuou da ideia na terça-feira (13) e decidiu manter a pasta, aglutinando ela com alguma outra. Assim, mantém ela com o status de ministério. Ele havia sido muito criticado ao anunciar a extinção do ministério.
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