O governo decidiu acatar o pedido do MEC (Ministério da Educação) para adiar o início do horário de verão do dia 4 para 18 de novembro. A troca na data se deu para evitar que a alteração dos relógios coincida com o primeiro dia da realização da prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), o que poderia confundir os candidatos.
O presidente Michel Temer havia recebido, no mês passado, um pedido de mudança feito pelo ministro da Educação, Rossielli Soares. O pedido foi atendido por Temer esta semana, após conversas com o ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, cuja pasta é responsável pelos cálculos do programa. A mudança deve ser publicada no Diário Oficial da União nos próximos dias.
Com a modificação, o horário de verão começará à meia noite do dia 18 de novembro e terminará em 16 de fevereiro de 2019. Normalmente o programa tem início em outubro, mas houve postergação para que a data não coincidisse com o segundo turno das eleições, no próximo dia 28.
Devem aderir ao horário de verão os municípios dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.
Desde 2008, um decreto presidencial estabelece as datas para o início e término do programa, usado para gerar economia de energia.
Contudo, o horário de verão vem perdendo importância. Nos últimos anos, o horário de pico no consumo de energia se deslocou do início da noite para o início da tarde, principalmente no verão, quando um maior número de aparelhos de ar condicionado está em operação.
O programa foi instituído pela primeira vez no Brasil no verão de 1931/1932 e vem sendo adotado continuadamente desde 1985.