O Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde o empresário Glaucos da Costamarques esteve internado em dezembro de 2015, confirmou visitas do contador João Muniz Leite e afirmou que o nome do advogado Roberto Teixeira não consta nos registros.
Costamarques é suspeito de ter atuado como “laranja” na aquisição de um apartamento em São Bernardo do Campo (SP), vizinho ao que mora o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O apartamento, segundo a acusação, teria sido comprado com propina da Odebrecht, obtida por meio de contratos com a Petrobras.
O empresário afirma que só passou a receber os aluguéis do apartamento ao final de 2015. A defesa de Lula enviou à Justiça 26 recibos de aluguel com o objetivo de comprovar os pagamentos.
Costamarques diz que todos os recibos foram assinados no mesmo dia, em dezembro de 2015, quando estava internado no hospital Sírio-Libanês. Segundo ele, após visita de Roberto Teixeira, advogado e amigo do ex-presidente, o contador João Leite teria ido ao hospital recolher sua assinatura.
Nesta terça-feira (11), a defesa de Lula afirmou ao juiz Sergio Moro que irá disponibilizar os recibos originais do apartamento 121 do edifício Hill House, alvo da ação penal em que o ex-presidente é réu.
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