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Cada fuzil chega a custar R$ 30 mil e a descoberta única chega a superar as apreensões de todo um mês | Carl de Souza/AFP
Cada fuzil chega a custar R$ 30 mil e a descoberta única chega a superar as apreensões de todo um mês| Foto: Carl de Souza/AFP

A busca e apreensão na casa de um amigo do PM reformado Ronnie Lessa, de 48 anos, acusado de participação na morte da vereadora Marielle Franco levou à maior apreensão de fuzis da história do Rio de Janeiro, nesta terça-feira (12). Foram localizadas 117 armas modelo M-16.

A Operação Lume cumpriu nesta terça 34 mandados de busca e apreensão em endereços relacionados aos acusados no estado. Esse trabalho levou a maior apreensão de fuzis da história do Rio e pode indicar que Lessa também estaria envolvido no tráfico de armas.

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Foram recolhidos documentos, celulares, armas, munições e outros objetos. Em um dos endereços ligados a Lessa, um apartamento no Méier cujo morador seria de um amigo do acusado, na zona norte, foram achadas caixas repletas de fuzis desmontados.

O proprietário, Alexandre Mota de Souza, que acabou preso, afirmou para os policiais que aceitou fazer um favor para Lessa, que seria seu amigo de infância. Conforme seu advogado, teria guardado as caixas, sem se preocupar com o conteúdo. Na maior parte das peças, só faltavam os canos.

Cada fuzil chega a custar R$ 30 mil e a descoberta única chega a superar as apreensões de todo um mês. O maior caso anterior foi registrado no Aeroporto Internacional do Rio em 2017, quando foram encontradas 60 armas vindas dos Estados Unidos dentro de aquecedores de piscinas.

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