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Indígena observa lama tomar rio que corta a região de Brumadinho. | Lucas Hallel ASCOM/
FUNAI
Indígena observa lama tomar rio que corta a região de Brumadinho.| Foto: Lucas Hallel ASCOM/ FUNAI

A juíza plantonista da comarca de Brumadinho nesta segunda-feira (28) determinou que a Vale deve tomar medidas para resgatar animais presos na lama gerada pelo desabamento da barragem da mina do Córrego do Feijão.

Pela decisão, a Vale precisará arcar com acolhimento e tratamento dos animais agonizantes, o que inclui a contratação de veterinários, compra de medicamentos e alimentos, além de uso de maquinários adequados para o resgate. Em caso descumprimento, haverá multa diária será de R$ 50 mil por dia e a empresa pode responder pelo crime de desobediência. As informações são do portal do O Estado de Minas.

Brumadinho: Qual deve ser a responsabilização dos executivos da Vale pela tragédia?

Desde domingo, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) já cobrava da Vale o resgate dos animais isolados na região de Brumadinho em razão do rompimento da barragem. Também acionou a companhia para que garanta “a provisão de alimento, água e de cuidados veterinários àqueles animais cujo resgate não for tecnicamente recomendável”. O pedido foi divulgado na manhã deste domingo.

Além de não prestar apoio a animais, há o risco de doenças que podem ser propagadas pela decomposição de animais mortos. ONGs de defesa dos animais tentaram outros resgates, como de uma vaca que estava atolada desde sexta-feira e que precisou ser sacrificada no domingo. Mesmo com o apoio de cerca de 30 voluntários, não foi possível salvar o animal.

Segundo a Vale, há cerca de 50 profissionais trabalhando para salvar a fauna local e, até o momento, 26 animais domésticos foram resgatados.

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