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Kim assiste à votação do impeachment de Dilma Rousseff no Senado, em 2016. | Pedro Ladeira/Folhapress
Kim assiste à votação do impeachment de Dilma Rousseff no Senado, em 2016.| Foto: Pedro Ladeira/Folhapress

O coordenador do Movimento Brasil Livre (MBL), Kim Kataguiri, está agora com ambições em Brasília. Depois de uma longa campanha para tirar o PT do poder, o jovem anseia garantir uma vaga na Câmara dos Deputados na eleição de 2018.

Ele só ainda não escolheu qual partido vai ajudar nessa tarefa. Kim vai esperar a definição do Congresso sobre um dispositivo que pode prejudicar o funcionamento de partidos menores como o Novo e o Podemos. Ele quer observar se será aprovada a cláusula de barreira, que limitará a atuação das legendas que não obtiverem 2% dos votos válidos para deputado. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Kim sempre declarou que o MBL não tem ligação partidária e defendeu que políticos pudessem se eleger sem estar filiado a uma legenda. O jovem é um dos fundadores do MBL, grupo que tem um deputado federal e seis vereadores, entre eles, Fernando Holiday, de São Paulo. Além de Kim, o MBL vai tentar eleger nas próximas eleições 15 deputados federais e outros 15 estaduais, de acordo com a reportagem da Folha.

Neto de japoneses, Kim, que tem 21 anos, virou celebridade da internet em 2015 por defender o impeachment de Dilma Rousseff. À frente do MBL organizou manifestações contra o governo petista e passou a dar palestras. Naquele mesmo ano, a revista americana Time incluiu Kim na lista de 30 jovens mais influentes do mundo.

Kim é um feroz defensor de uma economia liberal com a intervenção mínima do Estado por meio de privatizações. Ele chegou a entrar no curso de Economia da Universidade Federal do ABC, mas largou o curso antes de acabar o primeiro ano.

Em 2016, passou a publicar colunas semanais no site da Folha de S.Paulo. Foi dispensado após um ano e se despediu com um texto em que criticava colunistas do jornal. Hoje escreve para o Huffington Post.

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