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| Foto: Agência Petrobras/Agência Petrobras

Duas áreas não foram vendidas nas 2ª e 3ª Rodadas de Partilha de Produção, reduzindo a arrecadação do governo brasileiro para R$ 6,15 bilhões, R$ 1,6 bilhão a menos do que o previsto (R$ 7,75 bilhões). Nesta sexta-feira (27), a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) realizou o primeiro leilão de pré-sal do governo do presidente Michel Temer.

A Petrobras e a Shell foram as petroleiras que mais compraram no leilão, e venceram em parceria a disputa pelo campo no entorno de Sapinhoá, na bacia de Santos. No total, sete empresas venceram a 2ª Rodada e seis a 3ª Rodada.

A 2ª Rodada de Partilha de Produção acumulou bônus para os cofres do governo de R$ 3,3 bilhões. As áreas vendidas vão demandar investimentos de R$ 304 milhões, segundo a agência. No leilão, nenhuma oferta foi apresentada para o bloco de Sudoeste de Tartaruga Verde, na bacia de Campos, único dos três blocos oferecidos na 2ª Rodada de Partilha de Produção que não teve comprador.

Também no leilão, a ANP vendeu em sistema de partilha a área de Gato do Mato, na Bacia de Santos, para o consórcio operado pela Shell, com 80%, em parceria com Total, dona de 20%. Vendeu ainda em sistema de partilha a área de Sapinhoá, na Bacia de Santos, para o consórcio operado pela Petrobras (45%), em parceria com Repsol Sinopec (25%) e Shell (30%).

Na 3ª Rodada também foram ofertadas quatro áreas: Pau Brasil, Peroba, Alto de Cabo Frio Oeste, na Bacia de Santos, e Alto de Cabo Frio Central, na Bacia de Campos.

A área de Peroba, na Bacia de Santos, ficou com o consórcio operado pela Petrobras (40%) em parceria com a chinesa CNODC (20%) e BP (40%). Nenhuma oferta foi apresentada para a área de Pau Brasil, na bacia de Santos, a primeira a ser ofertada na 3ª Rodada de Partilha de Produção, que corresponde a áreas ainda não exploradas, ou seja, de maior risco.

A ANP vendeu em sistema de partilha a área de Alto de Cabo Frio Oeste, na Bacia de Santos, para o consórcio operado pela Shell (55%), em parceria com a chinesa CNOOC (20%) e a QPI Brasil Petróleo.

O óleo excedente oferecido foi o mínimo, de 22,87% definido pelo governo. O bônus de assinatura da área foi previamente determinado em R$ 350 milhões. Nessa área, a Petrobras não exerceu o direito de preferência de ser operadora.

Também foi vendida a área de Carcará, na Bacia de Santos, para o consórcio operado pela Statoil (40%), em parceria com Petrogal (20%) e Exxon (40%). O consórcio teve um único concorrente, a Shell, que fez oferta por 100% do bloco, com excedente de óleo para a União de 50,46%.

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