O Ministério de Minas e Energia informou nesta segunda-feira (25) que o governo federal decidiu manter o horário de verão neste ano. O presidente Michel Temer (PMDB) já havia se mostrado favorável a manter o horário de verão. Em reunião no Palácio do Jaburu no domingo (24), a equipe presidencial considerou que o horário de verão já se tornou um hábito dos brasileiros e que sua mudança pode criar um desgaste desnecessário ao presidente.
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A última edição foi de 16 de outubro de 2016 a 19 de fevereiro de 2017. No período, a economia foi de R$ 159,5 milhões, decorrentes da redução do uso de usinas termelétricas para complementar a geração de energia. O valor ficou abaixo do verificado na edição anterior (2015/2016), quando foram poupados R$ 162 milhões.
A economia reflete o maior uso de iluminação natural neste período, quando os relógios são adiantados em uma hora nos estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país. A alteração não vigora nos estados do Norte e Nordeste.
O horário de verão vem perdendo importância. Nos últimos anos, o horário de pico no consumo de energia se deslocou do início da noite para o início da tarde, principalmente no verão, quando um maior número de aparelhos de ar-condicionado está em operação.
O programa foi instituído pela primeira vez no Brasil no verão de 1931/1932 e vem sendo adotado continuadamente desde 1985.
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