Ao efetivar a fusão de três pastas para formar o Ministério da Economia, 3,1 mil cargos serão cortados, informou na quarta-feira (2) o secretário-adjunto de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Gleisson Rubin. O corte representa aproximadamente 30% do total de cargos hoje disponíveis para a estrutura ministerial equivalente à nova pasta.
A extinção dos cargos não significa que o número de pessoas trabalhando no ministério será reduzido no mesmo montante. Isso porque a maior parte dos cargos é uma espécie de gratificação paga a servidores.
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De acordo com o secretário, a economia gerada pela mudança ainda está sendo calculada pela equipe do ministro Paulo Guedes.
O corte previsto é de 600 postos entre funções que podem ser exercidas por servidores ou pessoas sem vinculação com a administração pública. Também serão eliminadas 2,5 mil funções gratificadas de menor valor.
Os pilares do novo governo Bolsonaro
O novo ministério da Economia reúne as antigas pastas da Fazenda, Planejamento e Indústria e Comércio Exterior, além de parte do Ministério do Trabalho. O ministro é o economista Paulo Guedes, que assumiu oficialmente a pasta na quarta-feira (3).
Na ocasião, anunciou os três prioridades da área econômica do novo governo: aprovar a reforma da Previdência, acelerar as privatizações e concessões e simplificar e reduzir impostos.