O ministro da Defesa do governo Jair Bolsonaro, o general Fernando Azevedo e Silva, anunciou nesta quarta-feira (21), em Brasília, os nomes dos futuros comandantes das Forças Armadas. O almirante Ilques Barbosa Júnior vai chefiar a Marinha. Ele é o atual chefe do Estado Maior da Armada (EMA), o segundo posto na hierarquia da Força.
O general Edison Leal Pujol vai substituir o general Eduardo Villas Bôas no comando do Exército. Pujol atualmente dirige o Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército. E o tenente-brigadeiro do ar Antônio Carlos Bermudes foi escolhido para comandar a Aeronáutica. Para isso, deixará o comando-geral de pessoal da Força Aérea Brasileira (FAB).
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“O Ministério da Defesa, dentro da estrutura do novo governo, é o que menos muda ou quase muda nada. É baseado nas Forças Armadas, na Marinha, no Exército e na Força Aérea, instituições sólidas e muito organizadas”, disse o general Azevedo e Silva, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), local onde funciona o gabinete de transição governamental.
A escolha do general Pujol já era esperada. Ele é o oficial mais antigo entre os 17 generais-de-exército, conhecidos como “quatro estrelas”, que estão na ativa na Força. Pujol é da mesma turma de Bolsonaro que se formou na Academia Militar das Agulhas Negras, em Rezende (RJ).
O futuro comandante chefiou as forças da paz da ONU no Haiti e era considerado substituto natural de Villas Bôas, que recebeu a indicação com “vibração de soldado”.
Cronograma da intervenção federal não muda, diz ministro
Indagado sobre a intervenção federal no Rio de Janeiro, o ministro da defesa afirmou que ainda vai conversar com o atual ministro da pasta, general Silva e Luna, mas que a intenção é manter os militares nas ruas até 31 de dezembro, como acordado inicialmente.
Ele não opinou sobre o modelo que está em prática no estado, mas disse que “o que pode solicitar é a continuação da GLO”. Questionado se a atuação das Forças Armadas na segurança pública tem sido excessiva, disse que tem que ser “como urgência, esporadicamente e eventual”. “Não posso julgar se excessivo”.
Azevedo e Silva afirmou também que não houve nenhuma conversa nem contato com outros países a respeito de qualquer possibilidade de intervenção na Venezuela. Sobre a presença nas fronteiras e o combate ao narcotráfico nas fronteiras, disse que as Forças Armadas têm feito a sua parte.
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