Em um anúncio feito em vídeo publicado em suas redes sociais, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, anunciou o que chamou de “retomada do transporte ferroviário” com a concessão de três novas ferrovias.
“É tirar caminhão das rodovias, diminuir o custo Brasil, é dar mais eficiência no transporte de cargas. Com essas ações, a participação do modo ferroviário na matriz de transporte deve dobrar até 2025. Deve sair dos atuais 15% para 29%, 30% em oito anos”, explicou o ministro.
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Em março será lançada a licitação de uma linha férrea que pretende ligar Porto Nacional, no Tocantins, a Estrela d’ Oeste, em São Paulo - com a intenção de conectar o Porto Itaqui, no Maranhão, ao Porto de Santos.
As outras concessões, prometidas entre 2019 e o início de 2020, devem ser a licitação da Ferrogrão, que beneficia o agronegócio do Mato Grosso, e uma linha de integração que liga Caetité ao porto de Ilhéus, na Bahia.
O ministro também anunciou que as outorgas (uma antecipação do valor que o licitante vai arrecadar no futuro) geradas pela prorrogação dos contratos serão usadas para a construção de novos trechos. Ou seja, a concessionária vai pagar pela renovação construindo novos segmentos ferroviários. “Uma vez a ferrovia construída, a ferrovia passa a ser da União, que poderá licitar a operação e gerar uma nova outorga, que será aplicada em novo trecho”, explicou Gomes de Freitas.
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A primeira estrada de ferro a ser construída nesse sistema, a Ferrovia de Integração do Centro-Oeste, vai ligar Água Boa, no Mato Grosso, a Campinorte, em Goiás.