| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

O juiz federal Sergio Moro condenou nesta segunda-feira (25) o ex-gerente da Petrobras Roberto Gonçalves a 15 anos e dois meses de prisão pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e pertinência à organização criminosa. Gonçalves, que foi sucessor de Pedro Barusco na Petrobras, foi preso em março pela Polícia Federal na 39.ª fase da Lava Jato.

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Na sentença, Moro decidiu manter Gonçalves preso, pois segundo o magistrado, ele “estava envolvido na prática habitual, sistemática e profissional de crimes contra a Petrobras e de lavagem de dinheiro”. O juiz fixou, ainda, uma multa de R$ 879,6 mil a ser paga por Gonçalves.

O Ministério Público Federal (MPF) acusava o ex-gerente da Petrobras de receber propinas de empreiteiras que formavam contratos com a estatal. Ele teria recebido mais de US$ 4,1 milhões em offshores no exterior de executivos da Odebrecht.

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Outros quatro executivos da Odebrecht também eram réus e foram condenados por Moro: Marcio Faria da Silva, Olívio Rodrigues da Silva, Rogério Santos de Araújo, Walmir Pinheiro Santana. Como firmaram acordos de delação, os executivos vão cumprir os termos dos acordos.