O juiz federal Sergio Moro condenou nesta segunda-feira (5) três empresários e dois ex-gerentes da Petrobras por irregularidades na área de Gás e Energia da estatal. Os condenados foram alvos da Operação Asfixia, 40.ª fase da Lava Jato, deflagrada em maio do ano passado. O ex-gerente de Gás e Energia da estatal, Marcio Ferreira, foi condenado a 10 anos e três meses de prisão e ao pagamento de R$ 773,2 mil em multa.
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Já os empresários Paulo Fernandes e Marivaldo Escalfoni foram condenados a 14 anos e três meses de prisão cada um, além do pagamento de multa no valor de R$ 684,2 mil cada. O ex-gerente Edison Krummenauer e o empresário Luis Mattoni também foram condenados, mas como firmaram acordos de colaboração premiada com o Ministério Público Federal (MPF), vão cumprir as penas do acordo.
Segundo a denúncia, Fernandes e Escalfoni, da empresa Akyzo, e Mattoni, da Andrade Gutierrez, teriam pago propina cerca de R$ 37 milhões aos ex-gerentes da Petrobras por contratos com a estatal. As propinas teriam sido repassadas em espécie, em conta no exterior ou na forma de pagamento de despesas com bens destinados aos gerentes da Petrobras.
Os crimes, segundo os investigadores, continuaram após o início da Lava Jato, em 2014, havendo registros de irregularidades cometidas até 2016.
Marcio Ferreira chegou a ser preso temporariamente em maio do ano passado na deflagração da operação Asfixia, mas foi liberado dias depois pelo juiz Sergio Moro. Segundo a delação de Krummenauer, ele teria recebido cerca de R$ 15 milhões no esquema.
Na sentença desta segunda, Moro absolveu os réus dos crimes de organização criminosa.
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