O juiz Sergio Moro decidiu negar o pedido de prisão preventiva de Cândido Vaccarezza e determinou a soltura dele nesta terça-feira (22) em razão dos problemas de saúde do ex-deputado, conforme documentos apresentados pela defesa. O magistrado estabeleceu uma fiança de R$ 1.522.700,00 e impôs cinco medidas cautelares a serem aplicadas ao ex-parlamentar. O valor foi definido conforme o valor da suposta propina recebida por ele, quase US$ 500 mil segundo a investigação. Moro concedeu dez dias para o depósito da fiança.
Vaccarezza foi preso na sexta-feira (18) pela Polícia Federal na Operação Abate. A prisão temporária dele venceu nesta terça. A PF chegou a pedir a prorrogação da prisão.
Entre as medidas cautelares estão: a) proibição do exercício de cargo ou função pública na Administração Pública direta ou indireta; b) compromisso de comparecimento a todos os atos do processo; c) proibição de deixar o país, com a entrega do passaporte a este Juízo em 48 horas; d) proibição de contatos com os demais investigados, salvo familiares; e) proibição de mudança de endereço sem autorização do Juízo.
Moro determinou ainda que a defesa deverá apresentar o resultado do exame médico ao qual Vaccarezza será submetido em um prazo de até 15 dias.
No mesmo despacho, o juiz ordenou a soltura do ex-gerente da Petrobras Márcio Albuquerque Aché Cordeiro, mediante pagamento de fiança de R$ 371 mil e as mesmas medidas cautelares impostas a Vaccarezza.
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