O vereador Carlos Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), afirmou que a morte do seu pai não interessa somente aos inimigos declarados, mas “também aos que estão muito perto. Principalmente após a sua posse”. A declaração foi dada pelo próprio vereador, na quarta-feira (28) à noite, em seu perfil oficial no Twitter.
No post, Carlos escreveu: “A morte de Jair Bolsonaro não interessa somente aos inimigos declarados, mas também aos que estão muito perto. Principalmente após de sua posse! É fácil mapear uma pessoa transparente e voluntariosa. Sempre fiz minha parte exaustivamente. Pensem e entendam todo o enredo diário!”
A morte de Jair Bolsonaro não interessa somente aos inimigos declarados, mas também aos que estão muito perto. Principalmente após de sua posse! à fácil mapear uma pessoa transparente e voluntariosa. Sempre fiz minha parte exaustivamente. Pensem e entendam todo o enredo diário!
— Carlos Bolsonaro (@CarlosBolsonaro) 29 de novembro de 2018
O filho do presidente, porém, não deu mais detalhes sobre quem seriam os interessados em uma “morte de Jair Bolsonaro”, nem se o seu pai estaria sofrendo novas ameaças.
Histórico de atentado e ameaças
Bolsonaro já sofreu um atentado a faca que quase lhe tirou a vida. O crime aconteceu durante um evento de campanha, em Juiz de Fora (MG), no início de setembro. Adélio Bispo, agressor confesso, foi preso em flagrante.
Carlos Bolsonaro também usou a rede social, na manhã desta quinta-feira (29), para cobrar as investigações sobre o caso. “A pergunta que não pode calar e que muitos que se dizem ‘jornas’ fazem questão de ‘esquecer’: quem mandou matar Jair Bolsonaro? Será que se fazem de idiotas por que foi um ex-membro do PSOL e simpatizante do PT?”, escreveu. Esse texto foi postado também por Bolsonaro.
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Na semana passada, a Polícia Federal abriu investigação para apurar duas ameaças de morte feitas a Bolsonaro. As ameaças foram divulgadas em vídeos publicados na internet. Nos vídeos, aparecem dois homens armados afirmando que desejam matar o presidente eleito. A denúncia dos casos foi feita pelo próprio Carlos Bolsonaro.
Desentendimento
O filho de Bolsonaro voltou nesta semana para o Rio de Janeiro. Ele é vereador pela cidade, mas estava afastado para acompanhar o seu pai em campanha. O seu nome chegou a ser cogitado para ministro da Secretaria de Comunicação (Secom), mas, após a informação vir à tona, Carlos afastou a possibilidade, afirmou que voltaria para as suas atividades de vereador e que deixaria de cuidar das redes sociais do pai.
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O motivo, na verdade, segundo o Estadão, seria um desentendimento com Gustavo Bebianno, nomeado Secretário-Geral da Presidência da República, pasta com status de ministério e hoje responsável pela Secom.
O colunista de O Globo, Lauro Jardim, afirma que Carlos continua na gerência das redes sociais de Bolsonaro, mesmo longe de Brasília.
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