Com desempenho melhor do que o de seus colegas tucanos na pesquisa Datafolha divulgada neste domingo (30), o prefeito de São Paulo, João Doria, disse ser cedo para tratar do assunto e afirmou que “nada abala seus 37 anos de amizade” com o governador do estado, Geraldo Alckmin, seu padrinho político.
“Sem desrespeitar o resultado das pesquisas, é muito cedo para fazer qualquer análise “, desconversou Doria neste domingo, após ser questionado sobre a pesquisa.
“Governos precisam ter marido, daí não quebram”, diz Temer
No 2º turno, Lula empataria com Moro e Marina Silva
O prefeito de São Paulo disse que leu os números ao lado de Alckmin, num voo que o trouxe de Goiás. “O comentário (dos dois) foi o mesmo, de que é cedo para se ter referência. Nosso comentário, meu e o do governador Geraldo Alckmin, é o de que temos que trabalhar”, afirmou.
Indagado, no entanto, se os números o animam para a concorrer à presidência em 2018, Doria disse. “Me animo com nossa aprovação. Prova que estamos fazendo o que a população de São Paulo deseja. Fico feliz”, disse o prefeito, que foi aplaudido, mas também vaiado, por moradores da região ao sair da inauguração da Japan House, centro cultural japonês; evento do qual participou neste domingo ao lado de Alckmin e do presidente Michel Temer.
Pesquisa
Na pesquisa Datafolha divulgada neste domingo, que dá ampla vantagem a Luiz Inácio Lula da Silva na corrida eleitoral em 2018, os tucanos viram seu índice de rejeição aumentar. O senador Aécio Neves (MG) tem 44% de reprovação; Alckmin tem 28%. As intenções de voto em Aécio estão em torno de 8% e de Alckmin em 6%.
Doria foi incluído pela primeira vez no Datafolha e teve desempenho melhor do que seus dois colegas de partido: entre 5% e 11% dos votos. Além disso, tem baixa rejeição, 16%.
O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) cresceu e aparece no segundo lugar na corrida, empatado tecnicamente com a ex-senadora Marina Silva (Rede). O ex-presidente Lula aparece isolado na liderança.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura
Deixe sua opinião