O presidente Michel Temer aproveitou sua viagem ao Chile, para a posse do empresário Sebastián Piñera na presidência do país vizinho, para conversar com seu colega argentino, Maurício Macri sobre o Mercosul. Temer disse após reunião com Macri, em Valparaíso, no litoral chileno, que um acordo do bloco com a União Europeia será fechado “em definitivo” nos próximos meses.
O Mercosul, formado pelo Brasil, Uruguai, Argentina e Paraguai, tenta há quase duas décadas selar um tratado de livre-comércio com países da União Europeia.
“Temos alguns pequenos pontos para ainda resolver, mas os chanceleres da União Europeia e do Mercosul vão se reunir muito proximamente. Eu acho que, depois de 19 anos, foi isso que eu e o Macri concordamos, nós talvez fechemos em definitivo o acordo Mercosul e União Europeia”, disse o presidente.
Temer falou com jornalistas depois de participar da cerimônia de posse de Piñera. Esta será a segunda vez que o empresário bilionário e político de viés conservador chileno governará seu país. A primeira vez foi entre 2010 e 2014, e agora volta ao poder no lugar de Michelle Bachelet.
Aliança do Pacífico
Temer também afirmou que está próxima a união do Mercosul com a Aliança do Pacifíco – formado pelo Chile, Colômbia, México e Peru.
“Conversei até com o presidente do Peru [Pedro Pablo Kuczynski], muito rapidamente, mas com vistas a logo fazermos uma aliança do Mercosul com a Aliança do Pacífico”, afirmou o presidente.
De acordo com informações do Itamaraty, o Brasil é o primeiro parceiro comercial do Chile na América do Sul. Já o Chile, o segundo parceiro comercial do Brasil na região. O fluxo comercial entre os dois países chegou a US$ 8,5 bilhões no ano passado.
Temer disse, ao final da cerimônia de posse de Piñera, que fez questão de vir cumprimentá-lo por conta da “relação comercial fortíssima entre o Brasil e o Chile e por termos mais ou menos a mesma visão de mundo.”
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