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Manifestante favorável a Lula na Esplanada dos Ministérios: por 6 votos a 5, Supremo negou habeas corpus preventivo ao ex-presidente. | Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Manifestante favorável a Lula na Esplanada dos Ministérios: por 6 votos a 5, Supremo negou habeas corpus preventivo ao ex-presidente.| Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Diante da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de negar o habeas corpus preventivo pedido pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o líder do PT no Senado, Lindbergh Farias (RJ), afirmou que parte dos membros da Corte “se ajoelhou” e rasgou a Constituição. “Está escrito na Constituição, isso é inconcebível, era para o Supremo ser guardião da Constituição”, disse.

A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) disse que o resultado do julgamento no STF é “uma continuidade do golpe”. Ela também argumentou que a Constituição foi desrespeitada. “É objetivo o texto constitucional, que diz que o cumprimento de pena é apenas depois do trânsito em julgado. E o pior é que o presidente Lula foi condenado sem nenhuma prova”, disse.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) lamentou pelo ex-presidente Lula, mas ponderou que seria um retrocesso se o Supremo decidisse em sentido contrário. “É muito ruim, não é um sentimento bom, não gostaria que fosse assim. Mas a minha convicção não é para a pessoa, é por princípio”, afirmou.

O senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) disse que, depois do voto da ministra Rosa Weber, que defendeu a rejeição do pedido de Lula, o brasileiro “respirou aliviado”. “A negativa do habeas corpus reforça a tese de que o Supremo Tribunal Federal não se curvou à imposição política e manteve a decisão a favor da modalidade, da ética”, disse.

O líder do PSDB no Senado, Paulo Bauer, disse que a decisão do STF era “esperada por todo o Brasil”. “O STF tomou a decisão que achou correta, à luz da Lei e à luz da Constituição Federal”, afirmou. “Lula agora é assunto do passado, é assunto da Justiça. Não é mais assunto nem da política e tampouco do governo.” 

O presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), evitou fazer comentários sobre o julgamento. “O Supremo é um outro poder. Este poder respeita as decisões de outros poderes e não comenta as decisões de outros poderes”, afirmou, ao ser questionado por jornalistas.

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