ATUALIZAÇÃO DE 21/2/2022: As investigações do caso a que se referem este conteúdo, publicado originalmente em 1/3/2018, sofreram atualizações. Nesse período, a ação de improbidade administrativa que apurou a conduta do ex-servidor da Câmara dos Deputados, Leandro Cezar Valentim, foi julgada extinta sem resolução do mérito por ilegitimidade do MPF. Segundo o resultado das investigações, não houve indícios de que o patrimônio público tenha sido atingido pela conduta do solicitante.
O Departamento de Polícia Legislativa da Câmara e o Ministério Público Federal estão investigando um servidor da Câmara suspeito de ter desviado pelo menos R$ 5 milhões da previdência dos deputados. De acordo com a assessoria de imprensa da Câmara, Leandro Cezar Vicentim foi afastado. Antigos colegas suspeitam que ele esteja fora do País.
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Segundo relatos, o servidor era o responsável por oferecer o plano de previdência aos parlamentares. O funcionário teria aberto uma empresa com o mesmo nome do Plano de Seguridade Social dos Congressistas (PSSC) e recolhido a contribuição dos parlamentares que eram pagas em boleto bancário no nome da empresa dele. Ninguém se deu conta que o boleto de pagamento da contribuição não era de recolhimento para a União.
Os primeiros indícios vieram em dezembro, quando o servidor estava em férias. Um funcionário abriu um envelope endereçado a Vicentim acreditando que se tratava de algum assunto relacionado ao plano dos parlamentares. O servidor, no entanto, se deparou com recibos no nome da empresa particular de nome PSSC. É a primeira vez que a Câmara investiga um funcionário suspeito de desvio de recursos da previdência dos deputados.
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Vicentim foi afastado no dia 2 de fevereiro. No mesmo dia, foi aberto um processo administrativo disciplinar, além de um inquérito policial, contra o funcionário. A Secretaria de Controle Interno começou a fazer uma auditoria nas contas do plano parlamentar, e suspeita-se que o rombo pode ser maior do que o registrado inicialmente.
Vicentim é servidor de carreira há 5 anos. Egresso da Justiça do Paraná, dominava todo o sistema de previdência dos deputados. Segundo funcionários da Casa, não há notícias do paradeiro do servidor investigado.
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