O Produto Interno Bruto (PIB) registrou leve avanço de 0,1% no terceiro trimestre deste ano em relação aos três meses anteriores, puxado novamente pelo consumo das famílias e, desta vez, com contribuição do investimento produtivo.
Foi a terceira alta seguida do indicador, o que reforça a avaliação de que a recessão ficou para trás. No entanto, a quase imperceptível variação registrada entre julho e setembro foi também a mais fraca do ano – no primeiro trimestre o PIB havia avançado 1,3% e no segundo, 0,7%.
Na divisão por setores, a agropecuária recuou 3% na comparação com o segundo trimestre. Nessa mesma comparação, a indústria cresceu 0,8% e os serviços (que incluem o comércio), 0,6%.
Sob a ótica do consumo, os gastos das famílias aumentaram 1,2%, e os do governo encolheram 0,2%. O maior avanço foi o da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que mede o investimento produtivo, com alta de 1,6% sobre o segundo trimestre. Segundo o IBGE, esse indicador havia ficado estável (0%) no segundo trimestre de 2017, após uma série de 14 trimestres consecutivos de baixa.
Na comparação com o terceiro trimestre do ano passado, o PIB subiu 1,4%. No acumulado de janeiro a setembro, a alta foi de 0,6% sobre o mesmo período de 2016.
Por fim, no acumulado de quatro trimestres, que indica o desempenho anual da atividade econômica, houve baixa de 0,2%. Esse indicador tem ficado “menos negativo” com o tempo. No trimestre anterior, a variação era de -1,2%. Em seu pior momento, no segundo trimestre do ano passado, chegou a marcar -4,6%.