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Crescimento do consumo das famílias, o primeiro após nove trimestres, deu pequeno impulso à economia no segundo trimestre. | Daniel Castellano/Arquivo/Gazeta do Povo
Crescimento do consumo das famílias, o primeiro após nove trimestres, deu pequeno impulso à economia no segundo trimestre.| Foto: Daniel Castellano/Arquivo/Gazeta do Povo

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 0,2% no segundo trimestre, em relação ao primeiro, e confirmou a leve recuperação da economia brasileira. Foi o segundo crescimento consecutivo nesse tipo de comparação. Nos três primeiros meses do ano, o PIB havia registrado alta de 1%.

Apesar dos avanços em relação aos trimestres imediatamente anteriores, no primeiro semestre a economia teve variação nula em relação ao mesmo período de 2016. E, no acumulado em quatro trimestres, equivalente à variação anual do PIB, houve queda de 1,4%.

Segundo trimestre

Sob a ótica da oferta, o ligeiro aumento do PIB no segundo trimestre de 2017 foi puxado pelo setor de serviços, que cresceu 0,6%. A agropecuária ficou estável, com variação de 0% em relação ao primeiro trimestre. E o PIB da indústria recuou 0,5% na mesma comparação.

“Nos serviços, tiveram resultado positivo: comércio (1,9%), atividades imobiliárias e outros serviços (0,8%) e atividade de transporte, armazenagem e correio (0,6%). Os serviços de informação caíram 2,0% e as atividades de administração, saúde e educação pública (-0,3%) e de intermediação financeira e seguros (-0,2%) registraram variações negativas”, informou o IBGE.

Pelo lado da demanda, o avanço foi garantido pelo consumo das famílias, que subiu 1,4% e voltou a crescer após nove trimestres. Por outro lado, o consumo do governo encolheu 0,9%. E o investimento – medido pela Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) – voltou a cair, com recuo de 0,7%.

Comparação com 2016

Na comparação com o segundo trimestre de 2016, o PIB brasileiro cresceu 0,3%, graças ao forte avanço de 14,9% da agropecuária. Nesse confronto, o PIB da indústria encolheu 2,1% e o de serviços, 0,3%.

Na ótica da demanda, quem puxou o crescimento foi o consumo das famílias, com alta de 0,7%. O investimento despencou 6,5% e o consumo do governo diminuiu 2,4%.

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