A Câmara dos Deputados barrou nesta quarta-feira (2) a denúncia em que a Procuradoria-Geral da República acusa o presidente Michel Temer de ter cometido crime de corrupção passiva. O governo obteve os 171 votos necessários para impedir o prosseguimento do pedido de abertura de ação penal às 20h29. Com isso, o Supremo Tribunal Federal (STF) fica impedido de apreciar o pedido de investigação do presidente da República, elaborado com base na delação premiada de executivos da JBS. Se a denúncia tivesse sido aprovada, Temer seria afastado por até seis meses para ser julgado.
O placar final da votação ficou em 263 votos pelo arquivamento da denúncia e 227 contra, com duas abstenções. Ao todo, 492 deputados votaram. Houve ainda 19 ausentes.
FIQUE POR DENTRO: Tudo sobre a denúncia que pode levar Temer a deixar a Presidência
Sergio Luis de DeusEditor de República
Placar final
Presidente Rodrigo Maia anunciou o resultado final da votação às 21h50. Tiveram 263 votos SIM, pelo arquivamento da denúncia; 227 NÃO e duas abstenções. Foram 492 votos ao todo e 19 deputados ausentes.
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Votos de Alagoas
Termina votação. Bancada alagoana votou dividida: foram 4 sim, 4 não e uma falta, Pedro Vilela (PSDB).
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Quem ganha e quem perde
Blog Conexão Brasília, do jornalista André Gonçalves, analisa quem ganha e quem perde com o resultado da votação que barrou a denúncia contra Temer.
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Votação está perto do fim
Deputados sergipanos votaram da seguinte maneira: 6 sim e 2 não. Votação se aproxima do final. Vota agora a última bancada da casa, de Alagoas.
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Ministros, claro, votam sim
Votos de Pernambuco: 13 parlamentares do estado votaram sim. Entre eles, dois ministros de Temer que reassumiram o mandato apenas para participar da votação, Bruno Araújo (PSDB), das Cidades, e Mendonça Filho (DEM), da Educação. Outros 11 deputados votaram não.
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Votos da Paraíba
Seis deputados paraibanos votaram sim, cinco não e houve uma falta: Wilson Filho (PTB). Vota agora a bancada de Pernambuco.
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Votos da Bahia
Bancada da Bahia votou assim: 21 não, 17 sim e uma ausência, de Ronaldo carletto (PP).
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Dez momento bizarros
Repórter Fernando Martins reuniu 10 momentos bizarros e inusitados da votação desta quarta-feira. leia na Gazeta do Povo
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Temer vai discursar
A assessoria do Palácio do Planalto confirmou há pouco que o presidente Michel Temer fará um pronunciamento logo após o encerramento da votação. O discurso deve focar em ações no futuro e na defesa das reformas.
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Votos de Minas Gerais
Votou agora a bancada mineira, a segunda maior da Câmara, com 53 cadeiras. Foram 33 SIM, 18 NÃO, uma falta (Eduardo Barbosa, do PSDB) e uma abstenção (Rodrigo Pacheco, do PMDB, presidente da CCJ da Casa).
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Votos do Rio Grande do Norte
Bancada potiguar fechou votação com cinco votos contrários à investigação de Temer e três a favor da investigação.
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Votos do Piauí
Foram seis votos no SIM, três no NÃO e uma ausência, de Marcelo Castro (PMDB).
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Votos do Espírito santo
Oito deputados capixabas votaram não e dois sim. Com a denúncia já barrada, a tendência é que alguns parlamentares que temiam a reação de seus eleitores votem NÃO para ficar bem com a opinião pública.
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Votos do Rio de Janeiro
Bancada fluminense também votou dividida: foram 23 não, 20 sim, duas faltas. Além disso, o presidente da Casa Rodrigo Maia (DEM) não votou.
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Voto da coerência
Deputado Sérgio Zveiter (PMDB-RJ), que teve seu relatório favorável ao prosseguimento da denúncia derrotado na CCJ da Câmara, manteve sua posição e votou não.
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Número simbólico
Com o voto SIM de Rosangela Gomes (PRB-RJ), o placar da votação atinge 171 votos, o número mágico que o governo almejava. Câmara engaveta denúncia contra Temer
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Votos do Ceará
11 integrantes da bancada cearense votaram não, 9 sim e duas faltas. Deputados do Rio de Janeiro votam agora.
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"Mito" vota não
Cotado como candidato a presidente em 2018, o deputado Jair Bolsonaro (PSC) acaba de votar contra o arquivamento da denúncia que visa investigar Temer.
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DENÚNCIA BARRADA
O placar já é favorável ao presidente Temer. Fora 159 SIM, 12 ausentes e uma abstenção, totalizando 172. O governo precisava de 171 para impedir a continuidade da denúncia.
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Votos do Maranhão
Bancada maranhense votou da seguinte maneira: 11 sim e 7 não. Entre os votos contrários ao relatório da CCJ está o do folclórico deputado Waldir Maranhão (PP), que tentou anular a votação na Câmara que abriu o processo de impeachment contra Dilma Rousseff.
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260 deputados já votaram
260 deputados já votaram até agora, com uma abstenção. O SIM está na frente com 147 votos. O NÃO tem 112 votos.
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NÃO vence em São Paulo
Governo perdeu no estado mais rico do país. 39 paulistas votaram não e outros 29 sim. Houve uma ausência (Gilberto Nascimento, do PSC) e a primeira abstenção da noite: Alexandre Leite, do DEM.
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"Pior que tá não fica"
Deputados "outsiders", o cantor Sérgio Reis (PRB) e o palhaço Tiririca (PR) defenderam que Temer seja investigado e votaram não.
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PT é oposição mesmo
PT cumpre seu papel de oposição até o momento. Todos os 48 parlamentares petistas chamados votaram no NÃO. Havia dúvidas sobre como o partido de Lula se comportaria na hora da votação
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Podemos só votou SIM até agora
Surpreende também o comportamento do Podemos, dos senadores Alvaro Dias e Romário, que se declara independente do governo. Foram 10 votos até agora, todos a favor de Temer.
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PMDB vota SIM em peso
Por enquanto, nenhuma traição na bancada do PMDB, que "fechou questão" pelo voto sim. Foram 56 votos pró-Temer e duas faltas. As ausências contam a favor do relatório da CCJ e contra a denúncia.
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"Goleada alemã" no Mato Grosso
Temer venceu de goleada no Mato Grosso: 7 a 1. Vota agora a bancada de São Paulo, a mais numerosa do país.
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Votos do Tocantins
170 deputados já votaram neste momento. Na bancada do Tocantins venceu o sim, com cinco votos. Outros dois votaram não e houve uma falta, Vicentinho Júnior (RR)
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Votos do Acre
Governo perde simbolicamente a votação no Acre: foram seis não e dois sim. Votam agora os deputados do Tocantins.
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Votos do Distrito Federal
Sim ganhou no DF com cinco votos e dois não. Houve uma falta: Rônei Nemer (PP)
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Goiás vota
12 deputados goianos votam sim e quatro não. Houve uma falta: o deputado Delegado Waldir, do PR. Vota agora a bancada do Distrito Federal.
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Votos de Rondônia
Dos oito deputados da bancada de Rondônia, cinco votaram sim e três não.
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Votos do Amazonas
Seis votos sim pelo parecer da CCJ, favorável a Temer, e dois não na bancada do Amazonas
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Faltam 100
Faltam 100 votos neste momento para o governo conseguir barrar a denúncia do Ministério Público. Já são 71 votos favoráveis
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Votos do Mato Grosso do Sul
Parlamentares sul-matogrossenses votaram divididos: 4 sim e 4 não. Vota agora a bancada do Amazonas
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Votos do Paraná
Dos 30 votos da bancada do Paraná, foram 16 votos sim, 11 não e três faltas: Luciano Ducci (PSB), Osmar Serraglio (PMDB) e Reinhold Stephanes (PSD).
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Votos do Pará
Bancada paraense votou com Temer. Foram 12 votos sim em 18 possíveis. Agora é a vez dos deputados do Paraná.
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Sem surpresa
"Homem decente, preparado e honesto", disse o "deputado da tatuagem" Wladimir Costa, do Solidariedade do Pará, sobre Michel Temer, ao declarar o voto sim.
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Placar da votação
Nesse momento, o placar da Câmara marca 41 votos sim e 34 não.
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Votos do Amapá
Da bancada do Amapá, cinco votos sim e dois não. O deputado Marcos Reategui foi chamado duas vezes pelo presidente Rodrigo Maia e não apareceu. Depois tentou votar, mas foi impedido. Apenas para registro, ele votaria sim. Votam agora os paraenses.
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André GonçalvesEditor de República
Podemos com Temer
Por enquanto, os votos do recém-fundado Podemos, do senador Alvaro Dias (PR), vão sendo favoráveis à permanência de Temer.
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Catarinenses divididos
Bancada catarinense ficou bastante dividida. Nove votaram sim e sete não. Votam agora deputados do Amapá.
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Votos do Rio Grande do Sul
Dos 31 parlamentares gaúchos, 18 votaram não, 12 sim e um não estava presente.
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Votos de Roraima
Deputados de Roraima votaram em peso contra a denúncia. Dos 8 votos da bancada, 6 foram sim e um não. Uma deputada do estado faltou.
CompartilheMinistro da Justiça circula entre deputados
Raul Jungmann, ministro da Justiça, não foi exonerado hoje para votar como deputado. Porém, no início da votação estava circulando no plenário e distribuindo apertos de mão.
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Começa votação
Votação começou às 18h19, com os parlamentares de Roraima. Votam neste momento os deputados gaúchos. Placar inicial tem oito votos sim, quatro não e uma ausência.
CompartilheVotação rápida e com poucos floreios
Deputados são econômicos ao declarar o voto. Com poucas palavras, os onze primeiros a votar não levaram mais que poucos segundos.
CompartilheRodrigo Maia inicia a votação
Presidente da Câmara anuncia ordem da voto, que será por estados.
CompartilheRodrigo Maia inicia a votação
Presidente da Câmara anuncia ordem da voto, que será por estados.
CompartilheTermina fase de falas dos líderes
Dez partidos orientaram seus deputados a votar sim pelo arquivamento da denúncia. Dez pedem que os correligionários votem não, para que Temer seja julgado. O PV Liberou a votação.
Os tucanos do PSDB foram orientados a votar contra Temer.
CompartilheVitória de Temer deve ser com voto do ES
A votação alcançará o mínimo de votos (171) para derrubar a denúncia quando a bancada do Ceará estiver votando, segundo os cálculos do deputado governista Beto Mansur (PRB-SP). Mas o governo precisa de 342 votos anunciados no microfone para que esse resultado tenha validade, o que deve ocorrer quando os parlamentares do Espírito Santo.
CompartilheTemer acompanha sessão do gabinete
O presidente Michel Temer está acompanhando os desdobramentos da sessão de votação de denúncia no Palácio do Planalto. Ele almoçou com os ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco em seu gabinete. Desde o início das sessões de hoje ele tem conversado com o advogado Antônio Mariz e tem recebido telefonemas, principalmente de Antonio Imbassahy, que se licenciou do cargo de ministro da Secretaria de Governo para votar na Câmara.
Segundo seus auxiliares, o tom do discurso não deve ser de recomeço, mas sim de continuação de governo, caso a denúncia seja enterrada.
Compartilhe"É essa a imagem que queremos mostrar para o
Com notas de dinheiro cenográfico voando e briga entre os deputados, Rodrigo Maia questionava os deputados: "É essa a imagem que achamos bonita passar para o Brasil?".
CompartilheBriga e Pixuleco rasgado
Wladimir Costa provocava deputados da oposição batendo os bonecos do Pixuleco. Deputados partiram para cima dele, e o boneco acabou rasgado. O deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS) ajudou a separar a briga. Depois, opositores jogaram dinheiro cenográfico para o alto.
CompartilheJúlio Delgado (PSB) tenta atrasar votação
O deputado Júlio Delgado, do PSB, pediu a Rodrigo Maia que suspendesse a sessão. Há neste momento 380 deputados presentes. Maia negou. Outros representantes da oposição tentam obstruir. Paulo Pimenta (PT-RS) pediu que Maia tirasse do plenário quem não seja deputado.
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Evandro ÉboliEquipe Gazeta do Povo em Brasília
"I love you, Temer"
Depois de aguardar três horas, boa parte desse tempo na tribuna, o deputado da tatuagem, Wladimir Costa, discursou. Depois, deu uma entrevista concorrida, onde falou de sua afeição ao presidente. "I love you, Temer", disse estar grafado na tatuagem. Falou que a próxima será na costela e outra na barriga.
CompartilheDeputado tatuado com "Pixuleco"
Wladimir Costa (SD-PA) trouxe ao plenário dos bonecos João-Bobo do "Pixuleco", com desenho simbolozando o ex-presidente Lula vestido de presidiário.
CompartilheAssédio aos ministros-deputados
No plenário da Câmara, alguns deputados (inclusive da oposição) aproveitaram a presença dos ministros que são deputados e estão afastados para votar para despachar assuntos das pastas. O ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM-PE) foi cercado por deputados da opisição enquando se aguardava o quórum da segunda sessão.
CompartilheGoverno consegue novo quórum
O placar do plenário marca presença de 354 deputados, acima dos 342 necessários para votar.
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Fernanda TrisottoEditora da Gazeta do Povo
Ordem da votação
Os deputados estão de olho no horário da sessão porque já sabem como será a ordem da votação. A ordem prevista deve ser a mesma que ocorreu no impeachment de Dilma Rousseff (PT), alternando estados do Norte e do Sul. A votação começa com os deputados de Roraima e segue nesta ordem: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Amapá, Pará, Paraná, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Rondônia, Goiás, Distrito Federal, Acre, Tocantins, Mato Grosso, São Paulo, Maranhão, Ceará, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Piauí, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Bahia, Paraíba, Pernambuco, Sergipe e Alagoas.
CompartilheDeputado da tatuagem peita oposição
Wladimir Costa (SD-PA) aguardou mais de três horas para que pudesse falar no plenário e usou sua fala para entrar em embate com a oposição. Ao defender Temer, ele ouvia gritos de "tira!", dos outros deputados. "O Temer não vai doar dinheiro a Cuba!", inflamava.
CompartilheFernanda TrisottoEditora da Gazeta do Povo
De olho no horário nobre
Os deputados falam muito sobre o horário da votação. Alguns criticam o fato de a sessão poder se estender para a noite, insinuando que a votação ocorreria 'na calada da noite'. Outros, querem mesmo é que a sessão demore para aproveitar um pouquinho do horário nobre da televisão. Entenda porque todo mundo quer aparecer no horário da novela.
CompartilheFernanda TrisottoEditora da Gazeta do Povo
Vota ou não vota?
Desde que reassumiu a presidência da sessão, Rodrigo Maia ouve os deputados falar e justificar suas posições sobre retirar ou manter a votação da denúncia contra Michel Temer da pauta da Câmara. A ordem do dia desta quarta-feira só trata desse assunto. A oposição manobra para tentar obstruir a votação, enquanto partidos aliados de Temer criticam a posição e se posicionam a favor da votação.
CompartilheReforma da Previdência mais difícil
O ministro da Casa Civil, Antonio Imbassahy (que hoje reassumiu seu mandato de deputado para votar a favor de Michel Temer), admitiu que a votação da reforma da Previdência está mais difícil, e que o governo pode priorizar a votação de outras pautas, como a reforma tributária. Ele destacou, porém, ser imprescindível que a Previdência passe por mudanças e que o governo pode rediscutir as propostas.
Imbassahy disse que é "especulação" que Temer pode enfrentar novo julgamento de denúncia caso escape desta que está sendo avaliada hoje.
CompartilheOposição ainda quer votação de noite
A nova estratégia da oposição é alongar a sessão desta tarde e só começar a votar a denúncia no final do dia. O deputado Júlio Delgado (PSB-MG) explicou que nenhum membro da oposição deve registrar presença até que o governo alcance o quórum de 342 parlamentares. Ele estima que isso deve ocorrer perto de 15h. A partir daí poucos líderes vão se inscrever para apresentar questões de ordem e requerimentos de adiamento, além de fazer orientações de bancada. A ideia é que esse processo dure cerca de duas horas para que a votação só inicie após 17h. "Se no final do dia, o governo tem 220 votos e a oposição com a maior exposição consegue 200, quem será que ganhou?", indagou Delgado sobre a tentativa de desidratar o placar da base do governo.
CompartilheEm 40 minutos, 249 deputados
Após quase 40 minutos, nova sessão para votar a denúncia conta com 249 deputados presentes.
CompartilheNova sessão já tem 220 deputados
Depois do encerramento da primeira sessão, Rodrigo Maia volta a presidir a Mesa do Plenário. Quórum sobe rápido e há 220 deputados presentes.
CompartilheOposição comemora fim da primeira sessão
"Conseguimos impedir a votação da denúncia nessa primeira sessão. Nós pedimos um novo painel. Portanto o governo precisa correr atrás de novo os 342", declarou Alessandro Molon (Rede-RJ). Membros da oposição afirmam que se conseguir estender a nova sessão aberta para que a votação ocorra só à noite aumentam as chances de manter a denúncia contra Temer. José Guimarães (PT-CE) disse que a oposição vai permanecer no plenário em obstrução e sem marcar presença.
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Fernando MartinsEditor da Gazeta do Povo
Requerimentos rejeitados
Os requerimentos para adiar a votação foram aprovados em votação simbólica. Agora, se houver quórum no plenário, começa enfim a votação da denúncia contra Temer.
CompartilheFernando MartinsEditor da Gazeta do Povo
Plenário cheio
Segundo Maia, há 457 deputados presentes. Ao que tudo indica, o encerramento e reabertura da sessão é uma estratégia de garantir a presença em plenário. A oposição orienta os deputados a não registrarem presença.
CompartilheDeputados terão de marcar nova presença
Por atuação da oposição, sessão foi reaberta e agora será preciso marcar nova presença, para verificar quórum.
CompartilheFernando MartinsEditor da Gazeta do Povo
Fecha e abre
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, encerra a sessão e convoca uma nova, já aberta.
CompartilheEvandro ÉboliEquipe Gazeta do Povo em Brasília
Tatuagem de Temer vira piada na oposição
A tatuagem famosa de Temer feita por Wladimir Costa virou piada e ganhou nova versão da oposição. Virou um "fora Temer".
CompartilheEvandro ÉboliEquipe Gazeta do Povo em Brasília
Tiririca: "vou votar com o povo. É Fora Temer
Num dos cantos do plenário, o deputado Tiririca, que não é de muito discurso, vai votar "não" ao relatório de Abi-Ackel. "Tô com o povo. É Fora Temer! Quem deve tem que pagar. Tem que ser julgado".
CompartilheCartazes e "malas de dinheiro"
Cartazes amarelos com os dizeres "Voto com os 87% que não confiam em Temer" e malas de dinheiro cenográfico repousam sobre mesas do plenário da Câmara. Neste momento, líderes orientam bancadas.
CompartilheFernando MartinsEditor da Gazeta do Povo
Resumo do dia
Um pequeno resumo de tudo o que já aconteceu até agora: a fase de discussão da denúncia contra Temer já foi encerrada no plenário da Câmara. Em tese, em breve deve começar a votação dos deputados. Mas a oposição entrou com requerimentos para adiá-la. E assim estamos agora.
CompartilheOposição quer adiar votação
Parlamentares reclamam da votação antes das 14h. "Vamos entrar em obstrução", diz Júlio Delgado (PSB-MG). Rodrigo Maia resiste.
CompartilheFernando MartinsEditor da Gazeta do Povo
Vai atrasar um pouco
Presidente da Câmara, Rodrigo Maia, volta atrás e decide acatar pedido do PT para que haja orientação de bancada na votação dos cinco requerimentos que pedem o adiamento da sessão. Com isso, o andamento dos trabalhos vai atrasar um pouco.
CompartilheFernando MartinsEditor da Gazeta do Povo
Rede contra Temer
Deputado João Derly (Rede-RS) diz que o partido votará contra Temer.
CompartilheEvandro ÉboliEquipe Gazeta do Povo em Brasília
Relator derrotado na CCJ vai deixar PMDB
Sérgio Zveiter (PMDB-RJ), que deu aquele parecer contra Temer na CCJ, nos contou que depois de tudo que o partido fez vai deixar a legenda. Se não o expulsarem antes, vai pegar o boné.
CompartilheComeça orientação de bancada
Rodrigo Maia chama líderes do partido a orientarem sua bancada.
CompartilheFernando MartinsEditor da Gazeta do Povo
Adia ou não?
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, coloca em votação os requerimentos para adiar a votação da denúncia contra Temer.
CompartilheFernando MartinsEditor da Gazeta do Povo
Formação de quadrilha
O oposicionista Silvio Costa (PTdoB) diz que os deputados que votarem a favor de Temer, no futuro, serão acusados de terem formado uma quadrilha com o presidente.
CompartilheRodrigo Maia tenta acalmar ânimos
Deputados tentam fazer mais discursos e apartes. Oposicão tenta atrasar votação e há bate boca no plenário. Espaço é aberto para mais um deputado da oposição falar; base de Michel Temer evita participar de debate para não atrasar mais a votação.
CompartilheDiscussão está encerrada, mas oposição tenta
Deputados da oposição pedem a palavra para discursos, como forma de atrasar a votação. Quórum soma 386 e líderes devem começar a orientar bancadas.
CompartilheEvandro ÉboliEquipe Gazeta do Povo em Brasília
Deputado da tatuagem a postos na tribuna
Wladimir Costa (PMDB-PA), o deputado que tatuou o nome de Temer no corpo, está a meia hora na tribuna aguardando o momento para defender seu homenageado. Ele vai encaminhar a favor do relatório de Abi-Ackel. Deve ter sido recompensado.
CompartilheFernando MartinsEditor da Gazeta do Povo
Dois pra cá, dois pra lá
Antes de começar a votação, haverá dois discursos a favor e dois discursos contra.
CompartilheFase de debates se encerra
Líderes dos partidos já podem começar a orientar suas bancadas a votarem. Quórum mínimo de votação já foi ultrapassado: são 385 deputados presentes
CompartilheFernando MartinsEditor da Gazeta do Povo
Requerimento aprovado
O requerimento para encerrar a discussão e começar a votação foi aprovado. Foram 292 votos favoráveis, 20 contra e duas abstenções. Agora a oposição apresentou requerimentos para adiar a votação da denúncia em si.
CompartilheEvandro ÉboliEquipe Gazeta do Povo em Brasília
Deputado-presidiário otimista, mas não tanto
Num canto do plenario, o deputado Celso Jacob (PMDB-RJ), aquele que passa a noite cadeia, vai votar com Temer. Estima, porém, que o presidente receberá entre 230 a 240 votos.
CompartilheRosa Weber vai relatar pedido de PSOL
O pedido apresentado pela oposição para suspender a sessão da Câmara foi distribuído para a ministra Rosa Weber, do STF. Também assinam a petição PT, PSB, Rede e PC do B.
CompartilheEvandro ÉboliEquipe Gazeta do Povo em Brasília
Enquanto isso, do lado de fora...
Mobilização zero! Isso explica bem porque Temer deve escapar dessa denúncia.
CompartilheFernando MartinsEditor da Gazeta do Povo
Votação para votar
Começa a votação do requerimento para encerrar a discussão e começar a votação da denúncia contra Temer em si.
CompartilheFernando MartinsEditor da Gazeta do Povo
PSol no STF
PSol anuncia que entrou no STF com um pedido para que o que seja apreciado no plenário seja a denúncia da PGR e não o relatório da CCJ. Se o Supremo acatar o pedido, a sessão terá de ser suspensa ou adiada.
CompartilheFernando MartinsEditor da Gazeta do Povo
Mais obstrução
PCdoB, PSol, PSB, PHS e Rede também entram em obstrução.
CompartilheFernando MartinsEditor da Gazeta do Povo
Obstrução
O deputado Carlos Zarattini (PT) anuncia que os petistas entraram em obstrução para impedir o início da votação. Ele alega que a acusação deveria ter o direito de falar.
CompartilheFernando MartinsEditor da Gazeta do Povo
Estratégia
O deputado Julio Delgado (PSB-MG) defende que os oposicionistas não votem o pedido para começar a votação. "Por que encerrar a discussão começar a votar?"
CompartilheFernando MartinsEditor da Gazeta do Povo
Sem presença
O líder da minoria, José Guimarães (PT-CE), defende a estratégia de não marcar presença para adiar a sessão.
CompartilheFernando MartinsEditor da Gazeta do Povo
Votação perto de começar
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, vai colocar em votação o requerimento para encerrar a discussão. Isso permitirá ir para a próxima etapa da sessão: a votação da denúncia em si.
CompartilheFernando MartinsEditor da Gazeta do Povo
Sujeira
O deputado Laerte Bessa (PR-DF) acusou o PT e o "puxadinho do PT" (partidos de esquerda) de ter sujado o plenário da Câmara no protesto contra Temer. Recebeu a resposta: "Sujo é o Planalto".
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Deputados fantasmas
Os governistas estão reclamando de que os oposicionistas estão agindo como deputados fantasmas. Discursam, mas não registram presença no plenário. Faz parte da estratégia da oposição de não dar quórum mínimo para que haja a votação. Os oposicionistas sabem que não têm, neste momento, os votos necessários contra Temer. E trabalham para adiar a sessão.
CompartilheEncerramento da discussão
O quórum para o encerramento da discussão já foi alcançado. Até agora 265 deputados registraram presença no plenário. São necessários 257. Para que essa etapa seja finalizada é preciso que um requerimento seja aprovado pelos parlamentares. A votação só começa quando 342 deputados estiverem na Casa. Os governistas querem que a votação ocorra logo para que os deputados indecisos não mudem de ideia e o placar para arquivar a denúncia seja prejudicado.
CompartilheFernando MartinsEditor da Gazeta do Povo
Como se nada estivesse acontecendo...
O país pode vir a ter o seu segundo presidente afastado da Presidência em pouco mais de um ano. E, nesse caso, ele é acusado de corrupção. Mas para quem passa na Esplanada, fora do Congresso, parece um dia absolutamente normal. Não há manifestação alguma. O relato é da Agência Estado.
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Não sei de nada
Informação da agência de notícia Folhapress: o PSDB deve orientar os deputados do partido a votarem a favor da aceitação da denúncia contra Temer, mesmo tendo quatro ministérios no governo. Isso significa que a bancada será orientada a votar contra o relatório do tucano Paulo Abi-Ackel (MG), que pede a rejeição da denúncia contra o presidente. Abi-Ackel disse à Folhapress que não soube de "orientação nenhuma" do PSDB.
CompartilheFernando MartinsEditor da Gazeta do Povo
Gleisi na mira
A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hofmann, tem sido um dos alvos prediletos dos governistas em seus discursos, ao lado de Lula. Os defensores de Temer não cansam de ironizá-la por ter apoiado recentemente o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.
CompartilheFernando MartinsEditor da Gazeta do Povo
Mala de dinheiro
Outro vídeo da jornalista Catarina Scortecci. Nele, a oposição apresenta uma mala de dinheiro, uma alusão aos R$ 500 mil recebidos por Rodrigo Rocha Loures, ex-assessor de Temer.
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Protesto nos corredores
A jornalista Catarina Scortecci, nossa correspondente em Brasília, fez um vídeo que mostra um protesto da oposição nos corredores do Congresso. Assista:
CompartilheEvandro ÉboliEquipe Gazeta do Povo em Brasília
Dissidentes do PSDB registram presença
Até 10:21 já chegavam a 166 os deputados que marcaram presença no plenário. Até esse horário, PMDB "lidera" com 34 deputados. A base vai chegando e dando quórum. No PSDB, 27 já estão no plenário, inclusive vários parlamentares que votarão contra Temer, casos de Mariana Carvalho (RO), Betinho Gomes (PE) e João Gualberto (BA), que é autor de um dos mais de vinte pedidos de impeachment contra Temer.
CompartilheOposição quer mais tempo para acusação
Membros da oposição ameaçam recorrer ao Supremo Tribunal Federal para conseguir mais tempo na tribuna para defender que a Câmara autorize o prosseguimento da denúncia contra Temer. O líder do PT, Carlos Zarratini, afirmou que não foi oferecido tempo para a acusação, enquanto a defesa do presidente tem 25 minutos para expor seus argumentos.
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Discurso de deputados
Agora começam a falar os deputados que se inscreveram
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Contradição
Mariz acaba de se contradizer. Pede para que os deputados deem a Temer "um ano e meio para concluir sua obra magnífica". E argumenta que, se a denúncia chegasse ao STF, os ministros iam enterrar "esse cadáver". É justamente isso que os deputados vão votar: se autorizam ou não o STF a apreciar a denúncia da PGR.
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Mudança nas delações
Mariz defende a regulamentação "com grande urgência" para evitar "quer qualquer um de nós sejamos vítimas". Segundo ele, a classe política e a advocacia estão sob suspeição.
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Erros da gravação
O advogado de Michel Temer, Antônio Cláudio Mariz, questiona a licitude da gravação de Joesley Batista. Segundo ele, a jurisprudência permite gravações sem o conhecimento do outro interlocutor caso ela seja usada para que a pessoa possa se defender. Mas não para acusar, como no caso de Temer.
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O problema são os homens
Mariz critica novamente o Ministério Público: "Há uma armação extremamente prejudicial ao país". "O problema não é a instituição. São os homens que falam em nome da instituição".
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Ópera bufa
Mariz chama a ação da PGR de uma "comédia bufa" para prejudicar o país. Diz que a mala de Rocha Loures não chegou ao destino que a PGR queria: Temer. Segundo ele, a gravação de Joesley Batista também foi clandestina, sem autorização legal.
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O "crime" de Temer
Mariz faz uma defesa mais política do que jurídica de Temer. Lembra que, se a Câmara não aceitar a denúncia, ele será investigado quando deixar a Presidência, daqui a um ano e meio. "Será o presidente da República um facínora que não pode ficar solto?", questionou. Segundo Mariz, Temer está promovendo uma "missão redentora" do país. O advogado afirma que o presidente só "cometeu" uma série de benefícios ao país.
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Crítica à Lava Jato
Mariz critica os procuradores da Lava Jato. "Aqueles que não concordam com eles estão execrados."
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A vez da defesa de Temer
O advogado de Michel Temer, Antônio Cláudio Mariz, começa a falar.
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Sem provas
Abi-Ackel começa a falar do mérito em si da denúncia da PGR. Ele afirma que falta à denúncia provas de que Temer recebeu a propina de R$ 500 mil entregues ao ex-deputado Rodrigo Rocha Loures.
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Elogios a Temer
Até agora, Abi-Ackel não entrou no mérito da denúncia em si. Está fazendo uma defesa da atuação do governo Temer na economia. E alfinetando a gestão do PT. "O país se levantou. (...) Será esse o momento adequado para afastar o presidente da República?", questionou ele.
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Contra a denúncia
O deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), relator na CCJ da investigação, começou a ler seu relatório em que pede para a denúncia contra Temer não ser acatada.
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Começa de verdade
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, acaba assumir o comando da sessão. Agora começam os procedimentos formais. A primeira etapa será a leitura do relatório da CCJ que recomendou o arquivamento da denúncia.
CompartilheDeputados e as redes sociais
Enquanto o relator lê seu parecer pelo arquivamento da denúncia, deputados gravam vídeos para as redes sociais. Até o momento, 112 deputados registraram presença na Câmara.
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Fora Temer X Lula na cadeia
Deputados contrários ao presidente estenderam no plenário uma faixa com o "Fora Temer". E estão cantando: "O povo quer votar: Diretas já!". Em resposta, estão ouvindo: "Lula na cadeia!"
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Coisa estranha
Um deputado que queria falar perguntou para os integrantes da Mesa se o discurso dele já ia contar como presença em plenário. Ou seja, ele queria falar e não marcar a presença.
CompartilhePSOL faz protesto
O deputado Ivan Valente (PSOL-SP) afirmou que membros do partido chegaram na Câmara às 5h da manhã e será o segundo partido a se pronunciar na tribuna na etapa de debates. Ele defende a saída de Temer e eleições diretas para presidente da República. Ele apresenta uma mala com dinheiro falso e fotos de Temer e do ex-assessor Rodrigo Rocha Loures.
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Um minutinho. E só
Os deputados que querem se pronunciar estão tendo direito a apenas um minuto para se pronunciar. E o tempo tem sido cumprido e cobrado rigorosamente pela Mesa da Câmara.
CompartilheRodrigo Maia chega ao Salão Verde da Câmara
O presidente da Câmara, Rodrigues Maia (DEM-RJ) acaba de chegar à Casa legislativa. Ele disse acreditar que a acusação contra Temer será o votada nesta quarta-feira. "Enquanto a denúncia não tiver sido votada, a gente não vai continuar os trabalhos da Câmara", declarou.
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Sessão aberta
A sessão acaba de começar. Neste momento, começam a falar os oradores.
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Bom dia!
Bom dia! Estamos abrindo a cobertura em tempo real da denúncia da PGR que pode levar ao afastamento de Michel Temer da Presidência.
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Sergio Luis de DeusEditor de República
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