A Polícia Civil do Rio realiza, na manhã desta quarta (13), uma nova operação na investigação sobre a morte da vereadora Marielle Franco, ocorrida no ano passado.
Equipes da Delegacia de Homicídio cumprem mandados de busca e apreensão em residências nas zonas nortes e oeste do Rio. Um homem já foi levado por policiais para a delegacia de homicídio.
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Até agora, os policiais não se pronunciaram sobre a nova operação. Na terça (12), Ronnie Lessa, 48, e Élcio de Queiroz, 46, foram presos acusados de participar do assassinato da vereadora. Lessa é um policial militar reformado. Já Queiroz foi expulso na polícia militar por envolvimento em corrupção em 2011.
O policial reformado é suspeito de disparar os tiros contra Marielle. Já Queiroz dirigiu o carro, segundo os investigadores. Lessa chegou a ser homenageado na Assembleia Legislativa do Rio, uma moção de louvor apresentada em 1998 pelo deputado Pedro Fernandes Filho, avô de Pedro Fernandes Neto (PDT), atual secretário estadual de Educação, e pai da vereadora Rosa Fernandes (MDB-RJ).
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O policial era digno da honraria graças à “sua condição humana e de militar discreto mas eficaz”, sustentou o deputado à época.
O cerco se afunilou em torno de Lessa há três meses, a partir de uma denúncia que o identificou como o assassino de Marielle e que informou que o carro utilizado pelos suspeitos havia saído do Quebra Mar, região na Barra da Tijuca, dica confirmada posteriormente com imagens.
Os dois dormiram na Delegacia de Homicídios, na Barra da Tijuca, na zona sul do Rio. Lessa e Queiroz se recusaram a prestar depoimento. Eles devem ser transferidos ainda nesta quarta para um presídio no Rio.
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