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 | Vladimir Platonow / Agência Brasil
| Foto: Vladimir Platonow / Agência Brasil

O diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Renato Dias, disse nesta segunda-feira (28) que há caminhoneiros sendo coagidos por “falsas lideranças” fora do setor de transporte e que policiais podem efetuar a prisão em flagrante de quem tentar “ameaçar a ordem” e impedir motoristas que quiserem retomar as atividades.

Segundo Dias, o comando nacional da PRF tem orientado às polícias regionais que se desloquem para os pontos onde ainda há aglomeração de caminhões. “Muitos caminhoneiros estão decididos a retomar as atividades e voltar com sua carga, mas observamos que em alguns pontos alguns estão sendo coagidos por falsas lideranças, que não são do segmento do transporte”, disse.

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Ele evitou, no entanto, afirmar quais seriam essas lideranças e diz que os casos estão sendo levantados pelo serviço de inteligência da PRF. De acordo com Dias, a orientação é que policiais garantam escolta a todos os motoristas que queiram retomar as atividades após o acordo firmado com o governo.

Caso haja situações em que motoristas quiserem voltar às atividades e forem impedidos por essas “falsas lideranças”, diz, policiais podem fazer a prisão em flagrante, afirma. “Se for flagrado algum manifestante ou algum falso líder a ameaçar ou perturbar a ordem, ou seja, se associar em alguma associação criminosa, a PRF vai fazer imediatamente a prisão em flagrante desse infrator”, diz.

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Até o momento, porém, ainda não houve registro dessas prisões, afirma. Ao todo, já foram aplicados R$ 3 milhões em multas, diz. A declaração ocorreu durante a apresentação de um balanço das ações feitas pelo Centro de Operações Integradas, criado pelo governo para tentar minimizar os impactos do desabastecimento à população. Segundo a PRF, já não há mais bloqueios nas estradas. Existem ainda 556 pontos de manifestação, segundo nota da própria polícia divulgada no início da tarde.

O ministro da Defesa, Joaquim Silva e Luna, evitou dar um prazo para que o abastecimento seja regularizado. Mas ressaltou que falaria da “parte cheia do copo”. “Avançamos e muito. Não há bloqueio em ponto nenhum das estradas. Aeroportos estão funcionando. Alguns na sua plenitude, outros com restrição”, disse.

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