Políticos presentes na celebração do Jubileu de 300 anos de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, entre eles o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), foram vaiados brevemente ao serem anunciados, no início da cerimônia.
Alckmin, católico, levou seus secretários Rodrigo Garcia (Habitação) e Samuel Moreira (Casa Civil). Sentou-se na primeira fila durante a missa solene, realizada na área externa do santuário.
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Os ministros da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy (PSDB), que representava o presidente Michel Temer (PMDB), e Gilberto Kassab (PSD), de Ciência, Tecnologia e Comunicações, também estavam presentes.
“Não ouvi vaia nenhuma”, respondeu Alckmin, quando questionado sobre a manifestação do público.
Na sequência, ao falar sobre corrupção, citou uma frase que atribuiu ao poeta parnasiano Olavo Bilac. “Há no interior de cada homem e de cada mulher um demônio que ruge e um demônio que chora”, disse o governador. “O ser humano é imperfeito em qualquer país. O que não pode é ter impunidade.”
A escassa presença de políticos foi sentida. “Se eu fosse presidente do Brasil, eu viria, não é?”, disse o reitor do Santuário Nacional, padre João Batista, a jornalistas, sobre a ausência de Temer, que enfrenta baixa popularidade.
Fiéis
Se faltaram políticos, fiéis lotaram a festa. Havia filas por todos os lugares. Era preciso esperar para comprar velas, para acendê-las. Para ver a imagem de Aparecida de perto, pela manhã, levava-se no mínimo três horas.
Sob o sol de 30° C, bombeiros circularam com cadeiras de rodas pela multidão, atendendo a quem passava mal.
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