O PP indicou o presidente da Caixa, Gilberto Occhi, para assumir o Ministério da Saúde. O presidente Michel Temer ainda não tomou a decisão sobre a sua nomeação, mas deve aceitar a sugestão. Ele se reunirá com o presidente nacional do PP, Ciro Nogueira, na próxima terça-feira (27), para definir a indicação. Occhi é próximo de Nogueira e já foi ministro da Integração e das Cidades. Além de Occhi, que é o favorito, outros dois nomes foram indicados pelo PP, mas mantidos em sigilo pela sigla.
Em janeiro, uma auditoria independente contratada pela Caixa sugeriu que fosse apurada a suspeita de que Occhi teria pedido propina para repassar para o PP. A acusação foi feita pelo delator Lúcio Funaro. Em depoimento à Justiça Federal, ele afirmou que Occhi tinha uma “meta de propina” para repassar ao partido. A acusação é refutada pelo presidente da Caixa.
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Além do PP, o PR indicou para o comando do Ministério dos Transportes o diretor-geral do DNIT, Valter Casimiro. O nome também não enfrenta resistência no Palácio do Planalto. Para definir a indicação, Temer terá encontro com o ex-deputado federal Valdemar Costa Neto (PR) na próxima quarta-feira (28).
Na próxima semana, os ministros Ricardo Barros (Saúde) e Maurício Quintella (Transportes) deixarão os cargos para a disputa eleitoral, iniciando a reforma ministerial. Ao todo, mais oito ministros deixarão os comandos das pastas até 7 de abril, prazo para desincompatibilização para a disputa eleitoral.
Paulo Rabello deixará BNDES
O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Paulo Rabello de Castro, confirmou nesta quinta que deixará o comando da instituição até 7 de abril para ser candidato à Presidência da República este ano. Este é o prazo final estabelecido pela legislação eleitoral para que detentores de cargos públicos que disputarão o pleito de outubro deixem o governo.
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