Diante da disputa judicial para soltar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o PT espera intensificar a mobilização de militantes nas proximidades da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde o petista está preso desde o dia 7 de abril. Nos últimos dias, os protestos favoráveis a Lula estavam esvaziados. O partido também organiza ato para a militância em São Bernardo do Campo, onde fica o Sindicato dos Metalúrgicos em que Lula passou as últimas horas antes de se entregar para a PF.
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Até o momento, no entanto, está descartada a ideia de montar um novo acampamento em Curitiba, como aconteceu nos primeiros dias após a prisão de Lula.
O presidente do PT no Paraná, o ex-deputado federal Dr. Rosinha, que coordena as mobilizações em Curitiba que a “vigília” em apoio a Lula continuará como nos últimos dias, com atos entre a manhã e o fim da tarde, mas sem acampamentos para apoiadores passarem a noite.
“Essa decisão hoje, injusta, de não dar a liberdade a Lula, como deveria dar, novamente mobiliza mais gente. Hoje, o acampamento existe em outro local, mas não é mais de orientação partidária. Aqui próximo à Polícia Federal, ninguém vai ficar acampado”, disse Rosinha.
Em São Bernardo
O PT organiza um ato em São Bernardo do Campo com a presidente do partido, a senadora Gleisi Hoffmann (PR). Caso o ex-presidente Lula seja solto ainda hoje, a expectativa é recebe-lo no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo, disse um petista da executiva do partido.
Atos em outras cidades
Além de Curitiba, o PT convocou atos “pela liberdade de Lula e contra o judiciário político”, segundo publicação em uma rede social do partido, em outras seis cidades. O convite foi feito através das redes sociais do partido.
Às 16h, estavam marcados atos no Marco Zero do Recife, em Pernambuco, e no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo.
Nas duas maiores cidades do Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro, os atos estavam previstos para começar às 17h, na Avenida Paulista e Cinelândia, respectivamente. Em Belo Horizonte, o ato começa às 18h na Praça da Estação.
No PT, o discurso é de acusar a Justiça como “fascista” e mobilizar pessoas para protestar em Curitiba e no restante do país contra a prisão do ex-presidente.
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