O ex-presidente da OAS Empreendimentos, Fábio Hori Yonamine, trouxe mais detalhes sobre a relação da família de Luiz Inácio Lula da Silva com o triplex do Guarujá. Em depoimento à Justiça, o executivo confirmou que esteve presente na visita que o petista realizou ao imóvel e diz ter assinado a aprovação do orçamento de R$ 1,2 milhão para a realização de reformas no apartamento. Segundo ele, toda a ação foi feita a pedido de Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS.
Tríplex era de Lula, diz Léo Pinheiro em depoimento
Leia a matéria completaYonamine conta que, durante a visita em fevereiro de 2014, Lula e a ex-primeira-dama Marisa Letícia fizeram algumas observações sobre o imóvel, mais especificamente sobre uma escada considerada “muito estreita” e uma possível exposição que o casal poderia ter junto aos vizinhos. Diante disso, a OAS teria feito as obras para adequar o apartamento ao seu padrão de qualidade, o que incluiu a construção de um elevador entre os andares para superar a questão dos degraus.
“Além disso, teve também toda a mobília da cozinha e também os utensílios que foram comprados para equipar o apartamento”, detalha o ex-executivo, destacando que o valor de todas essas alterações foi de algo próximo de R$ 1,2 mi. “Eu fiz a aprovação do orçamento e busquei a aprovação junto ao doutor Léo [Pinheiro]”, diz. Questionado se o projeto foi levado ao casal, Yonamine diz que isso ficou a cargo do próprio Léo Pinheiro e que ele não teve conhecimento do que aconteceu.
Outro ponto destacado pelo antigo presidente da OAS Empreendimentos é que, apesar dos altos custos de adequação do tríplex, a família de Lula não realizou nenhum pagamento pela obra. “Essa foi uma reforma totalmente atípica. Foi um pedido atípico e o único que o doutor Léo [Pinheiro] me fez em reação a qualquer outra unidade”, completa.
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