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Segurança tenta conter ação de manifestante do lado de fora da igreja, na sexta-feira (14): “manifestações são democráticas, mas essa lamentavelmente não foi”, afirmou Ricardo Barros. | Lineu Filho/Tribuna do Paraná
Segurança tenta conter ação de manifestante do lado de fora da igreja, na sexta-feira (14): “manifestações são democráticas, mas essa lamentavelmente não foi”, afirmou Ricardo Barros.| Foto: Lineu Filho/Tribuna do Paraná

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, chamou de “antidemocrático” o protesto promovido no casamento da filha, a deputada estadual Maria Victoria (PP), na sexta-feira (14). Centenas de manifestantes se concentraram em frente à igreja e ao local da festa, o Palácio Garibaldi, no Centro Histórico de Curitiba. Eles chegaram a arremessar ovos, copos com água e cerveja e até pedaços de lixo nos convidados.

Ao mesmo tempo, Barros disse encarar o ato como algo “normal” na vida pública do Brasil. “A polícia estava lá porque a manifestação foi convocada com antecedência. Não precisa de polícia em casamento, protesto, sim, precisa de reforço policial. É algo que faz parte da atividade política. Manifestações são democráticas, mas essa lamentavelmente não foi”, afirmou.

Segundo o ministro, não houve prejuízo à solenidade na igreja e nem à festa no Palácio Garibaldi. “Não posso falar pelos nossos convidados, que foram agredidos, mas não houve prejuízo à festa. Enfrentamos isso como algo normal na vida pública do Brasil atualmente, desde que o Ministério Público deixou de cumprir leis ele mesmo, não pode exigir que outros cumpram”, disse.

As declarações foram dadas durante evento em Curitiba nesta segunda-feira (17) em que Barros anunciou novos investimentos na área da saúde do Paraná. Foram disponibilizados R$ 42,5 milhões para o Sistema Único de Saúde (SUS) do estado. Além disso, o ministro anunciou a cessão de um prédio do Ibama, no centro da capital paranaense, para o Hospital São Vicente. No local, será instalada uma nova unidade para atendimento da rede pública de saúde.

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