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Rocha Loures foi afastado do mandato por ordem do STF, mas não ainda foi chamado suplente para o seu lugar. | Rogério Theodorovy/Arquivo/Gazeta do Povo
Rocha Loures foi afastado do mandato por ordem do STF, mas não ainda foi chamado suplente para o seu lugar.| Foto: Rogério Theodorovy/Arquivo/Gazeta do Povo

Três partidos da oposição – Psol, Rede e PSB – entraram com representação no Conselho de Ética da Câmara contra o deputado afastado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), acusado por eles de quebra de decoro parlamentar por ter supostamente recebido vantagem indevida. O parlamentar é acusado de ter apanhado uma mala cheia de dinheiro, no total de R$ 500 mil, cena registrada em fotos e vídeo, para atuar em favor de interesses do empresário Joesley Batista, dono do frigorífico JBS, dentro do governo.

Os partidos o acusam ainda de praticar irregularidade grave no desempenho do mandato ou que afetem a dignidade da representação popular. Na Câmara, Loures foi afastado do mandato por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF), mas continua a receber salário. Não foi chamado suplente para o seu lugar.

Por isso, ao menos por enquanto, ele pode responder a esse processo. Caso a Mesa da Câmara o afaste do mandato de vez e chame um substituto, Loures volta para a suplência e, por essa razão, o processo contra ele no conselho perde a razão de existir.

Rocha Loures assumiu a vaga deixada por outro paranaense, Osmar Serraglio (PMDB), que foi nomeado ministro da Justiça em fevereiro.

A situação de Loures é delicada. Ao pedido estão sendo anexados áudios, fotos e vídeos que comprometem a situação do ainda parlamentar. O presidente do Conselho de Ética, Elmar Nascimento (DEM-BA), chega nesta terça-feira (23) a Brasília e deverá marcar data para abertura do caso.

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