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Senador Magno Malta (PR-ES) foi um dos maiores entusiastas da candidatura de Jair Bolsonaro no Congresso. | Walterson Rosa/Estadão Conteúdo
Senador Magno Malta (PR-ES) foi um dos maiores entusiastas da candidatura de Jair Bolsonaro no Congresso.| Foto: Walterson Rosa/Estadão Conteúdo

Ao se despedir do Senado, já que não conseguiu se reeleger, Magno Malta (PR-ES) reiterou seu apoio a Jair Bolsonaro (PSL) e disse que a imprensa terá que engoli-lo como presidente eleito. O senador foi à tribuna na tarde desta quarta-feira (12) e falou por quase 40 minutos. Começou falando de sua trajetória como senador e, ao final, passou a falar sobre Bolsonaro.

Malta chegou a ser cotado para ocupar o posto de vice na chapa presidencial, foi dado como certo em um ministério, mas acabou sem nada. À sua revelia, diz ele, a pasta da Mulher, Família e Direitos Humanos foi entregue a uma assessora sua, a pastora Damares Alves. Mas o senador continuou nesta tarde pedindo que “Deus abençoe o presidente Bolsonaro, que Deus lhe dê sabedoria”.

“Já há alguns anos, cinco anos, quatro anos, três anos, os senhores todos que estão no plenário, os senhores da assistência, me veem nesta tribuna defendendo a candidatura a presidente da República de Jair Messias Bolsonaro. Muitos diziam ‘por que não é você?’ Eu dizia ‘não’, Deus levantou ele. É ele. O diabo não levanta autoridade. Quem levanta autoridade é Deus”, disse Magno Malta em retrospectiva.

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Ao defender Bolsonaro, criticou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). “Dizia a ele ‘bota seu pijama, cala a sua boca e espera 1º de janeiro porque o senhor não será convidado, vai se obrigar a ficar em casa assistindo pela televisão, a posse do novo presidente do Brasil, Jair Messias Bolsonaro’.”

Na defesa do presidente eleito, a quem chamou de “homem de caráter, homem de bem, sujeito sensível às coisas espirituais”, disse ainda que “o Brasil precisa de um homem patriota que tenha Deus no coração, um país com um homem que esteja disposto a enfrentar a violência no país, que esteja disposto a proteger a escola, proteger as crianças e que, acima de tudo, ame Israel”.

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“Digo ao senhor, senhor presidente, que eu faria tudo de novo. Faria tudo de novo”, repetiu, antes de perguntar: “Quem quer matar Bolsonaro? Quem queria ou ainda quer?”

Magno Malta agradeceu, genericamente, a seus assessores e criticou os “esquerdopatas” que, segundo ele, “jamais voltarão ao poder”.

“Se nada ocorrer no mandato de Bolsonaro, uma coisa maravilhosa já ocorreu: o viés ideológico está quebrado. Está quebrado o muro que separava de uma forma preconceituosa católicos de espíritas, espíritas de evangélicos. Este muro se quebrou neste processo e nós nos abraçamos”, afirmou.

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Magno Malta já havia encerrado, mas colegas falaram em sua homenagem. O senador, então, voltou a falar e criticou a imprensa. “Deve ser muito duro, para uma imprensa que o tratou como folclore durante muitos anos, ter de engoli-lo como presidente. Aí, tudo o que pode vir a ataque virá a ataque”, afirmou. “Que Deus nos ajude a todos”, encerrou.

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